2021-11-17
A nova versão do sistema operativo da Microsoft, há muito antecipada, foi lançada no passado mês de outubro – mas será esta a escolha certa para todas as empresas?
Depois de uma longa espera, a Microsoft lançou o Windows 11 para o mercado no passado dia 5 de outubro. Sendo o primeiro grande lançamento da Microsoft em seis anos, o Windows 11 introduz uma vasta gama de alterações face às versões anteriores, ostensivamente adaptadas ao novo paradigma de trabalho híbrido. E não há dúvidas que o Windows 11 traz consigo muitas funcionalidades úteis em termos de integração, performance e produtividade. Se estas valem verdadeiramente a pena fazer o upgrade é uma questão de avaliação caso a caso – de facto, da perspetiva do consumidor, não há nada a perder em fazer o upgrade se possível. Contudo, num contexto empresarial, a utilidade de adotar imediatamente o novo sistema operativo é mais questionável. Roll-out e compatibilidadeDa mesma forma que o Windows 10 foi um upgrade gratuito ao Windows 7 e 8.1, o Windows 11 será um upgrade gratuito ao Windows 10. Por outro lado, não haverá possibilidade de fazer upgrade a partir de versões mais antigas – até porque muitas das máquinas que ainda corram estas versões não serão compatíveis com as especificações mínimas de suporte do Windows 11. Um dos principais pontos de contenção com o lançamento do Windows 11 é a compatibilidade com os dispositivos. O roll-out será feito de forma faseada, dependendo de um conjunto estrito de critérios de compatibilidade. Notavelmente, apenas PCs equipados com CPUs Intel Core 8th-gen ou AMD Ryzen 2000 ou acima terão acesso ao novo sistema operativo. Isto significa que a grande maioria de computadores produzidos há mais de quatro anos não serão compatíveis com Windows 11. Dentro destes critérios de compatibilidade, o update chegou apenas aos dispositivos elegíveis mais recentes nesta primeira fase de roll-out, sendo que será disponibilizado aos restantes modelos compatíveis até meados de 2022, com base nas especificações de hardware, ano de lançamento, entre outros fatores. Isto significa que, salvo casos nos quais toda a frota de dispositivos de uma empresa seja constituída pelos mais recentes modelos Microsoft, a implementação de Windows 11 em contexto empresarial terá de ser dispersa ao longo do tempo – ou, em muitos casos, incompleta. É possível instalar manualmente o Windows 11 em computadores que não vão ao encontro destes critérios, mas tal significa que o dispositivo não desfrutará de suporte e updates da Microsoft, semelhantemente ao que acontece com versões que já não são suportadas, como o Windows 7. Valerá então a pena instalar o Windows 11, sem o suporte necessário, salvo em situações nas quais toda a frota da empresa é compatível com estes critérios? Em sumaA Microsoft continuará a suportar o Windows 10 até 2025, pelo que não é necessariamente obrigatório mudar para Windows 11 de imediato – especialmente tendo em conta as questões de compatibilidade já mencionadas. No fundo, é uma simples questão de prós e contras. O novo sistema operativo traz sem dúvida funcionalidades úteis e interessantes, mas há sempre que ter em conta se a empresa necessita de facto das mesmas o suficiente para se submeter a um roll-out díspar ou incompleto – ou, por outro lado, investir em equipamentos compatíveis. Qual é, então, a melhor escolha para empresas que procurem controlar os gastos no IT e evitar a disrupção do roll-out do Windows 11? Naturalmente será o Windows 10, que não só continua a oferecer boa performance, como também oferece a possibilidade de poupar nas licenças. A aquisição de licenças em segunda mão, que outras empresas já não usam, é totalmente legal dentro da União Europeia, permitindo responder às necessidades do negócio – não mais, não menos – com um investimento significativamente menor. Empresas que optem por este modelo beneficiam não só de poupanças de até 70% na compra das licenças – libertando orçamento para investimentos de valor acrescido – como também de maior flexibilidade, ao adaptar as suas aquisições às suas necessidades de forma mais justa, mais ágil, e mais independente do fabricante. Empresas como a Capefoxx suportam as organizações neste processo, ajudando-as a avaliar as suas necessidades, implementar a solução escolhida e garantir a compliance legal.
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