2018-11-16
A IoT está a levar as organizações a reforçar a sua capacidade de análise dos dados e a repensar as suas necessidades ao nível da infraestrutura de computação
Só em 2017, foram gerados mais dados que praticamente em toda a história da humanidade. Esta explosão de dados deve-se à Internet das Coisas (IoT) que está a forçar as empresas a reforçar a sua capacidade de obter e analisar informações relevantes para os seus negócios a partir deste vasto conjunto de dados. À medida que cada vez mais dispositivos se conectam, tanto os data centers como os nós periféricos (pode ser um servidor, um gateway ou qualquer outro dispositivo com capacidades computacionais que reúna e processe dados locais e esteja ligado a uma rede de maior dimensão) deverão tornar-se resilientes e fornecer a infraestrutura física fundamental para o suporte de decisões baseadas na análise de dados em tempo real. Como evoluímos até este ponto? Nas décadas passadas, uma onda de tendências tecnológicas modificou tanto o design dos data centers como as práticas operacionais, tendo permitido o surgimento de um novo palco para o processamento de dados: o ambiente de edge computing. Eis um olhar rápido sobre três facilitadores fundamentais de como chegámos até aqui:
Modularidade e EscalabilidadeA modularidade oferece aos clientes maior flexibilidade e uma alternativa menos dispendiosa à redundância. Se “unidades” de alimentação, arrefecimento e computação puderem ser pensadas como blocos de construção, as possibilidades de combinação são quase infinitas. O tamanho do bloco pode ser alterado, ou pode ser configurado como N+1, 2N ou N, dependendo das necessidades e do orçamento. Por exemplo, caso o data center tenha duas fontes de alimentação, uma pode ser utilizada para que o sistema seja redundante. A resiliência transitou para o nível do software, com a modularidade a ser usada para ajustes rápidos e poupança de custos. A escalabilidade, que pode ser considerado um parente próximo da modularidade, funciona como salvaguarda em relação à incerteza. A capacidade de manter um crescimento rápido exige infraestruturas escaláveis que permitam elevadas velocidades de implementação.
Elevada DisponibilidadeA lógica de considerar os data centers sempre operacionais irá agora migrar para os ambientes edge. A manutenção preditiva, a análise de dados, bem como novos níveis de conhecimento, permitem às partes envolvidas nos data centers e tecnologia "edge" serem mais adversas ao risco e minimizarem a infraestrutura física necessária para suportar as suas aplicações. Por exemplo, se uma bateria ou um componente no interior de uma unidade de alimentação ininterrupta (UPS) puder ser substituído antes de avariar, não será necessário integrar múltiplos níveis de redundância.
Simplificação da Gestão através da DigitalizaçãoA gestão da infraestrutura dos data centers (DCIM) está a migrar dos locais físicos para a cloud. Atualmente Atualmente, interfaces mais simples e poderosos permitem conexões a múltiplas clouds, enriquecendo desta forma o conjunto de dados a utilizar para uma melhor gestão das operações de processamento de dados. Estes benefícios são relevantes para os novos ativos distribuídos no ambiente "edge", onde a intervenção humana é limitada. A ideia de melhorar o "edge" com novas tecnologias é comparável a um país em vias de desenvolvimento que transita para uma nova tecnologia sem ter passado pelo estado tecnológico anterior (por exemplo, um país que investe em linhas de comunicação móvel sem ter passado pela fase dos telefones fixos). Neste caso, o "edge" irá tirar partido das tecnologias de digitalização para permitir uma abordagem de intervenção remota "lights out" que não requer a presença de técnicos especializados no local. Outras tendências, como o armazenamento de energia, a refrigeração por líquido, arquiteturas tecnológicas mais abertas como o EcoStruxure, arquitetura e plataforma interoperável, “plug-and-play” e capacitada para IoT, a par com parcerias tecnológicas mais aprofundadas, abrem as portas a uma maior flexibilidade e redução de custos para as organizações que utilizem data centers e ambientes de "edge computing".
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