Internet e abordagens híbridas dominam a escolha de arquiteturas móveis

Mais de 200 decisores na área das TI de várias empresas mundiais foram inquiridos pela TechValidade e pela Outsystems, empresa que disponibiliza a Rapid Application Delivery Platfrom (RAD), acerca das aplicações que pretendem desenvolver em 2015.

Segundo o estudo, 43% dos decisores avaliaram a mobilidade (apps ou sites mobile friendly) como a principal funcionalidade de negócio ou processo que é crítico para as aplicações. Mais de metade dos inquiridos pensam implementar entre 51% e 100% das suas apps com componentes móveis. Diz ainda o estudo que a maioria das arquiteturas móveis em 2015 serão a Mobile Web (60%) e Híbridas (65%), e apenas 26% das empresas planeiam utilizar arquiteturas móveis Nativas.

Apesar da infinidade de aplicações pré-empacotadas e disponíveis em modelos SaaS (Software as a Service), muitas empresas consideram ser mais rápido desenvolver as suas próprias apps em vez de adaptar este tipo de aplicações. No Top 5 das aplicações que as empresas pensam desenhar em 2015 encontram-se: automação, de processos (como formulários e rotas); relatórios e analytics, scorecards e dashboards de negócio; CRM e colaboração.

Quando as aplicações estão a ser desenvolvidas, as organizações acabam por fazer integrações significativas com sistemas existentes: 79% das organizações necessitam integrar pelo menos 1-5 aplicações baseadas na cloud; 66% das organizações necessitam integrar pelos menos 1-5 aplicações on-premise; 61% das organizações necessitam integrar pelo menos 1-5 aplicações desenvolvidas à medida.

Paulo Rosado, CEO da OutSystems comenta: “Os resultados do estudo demonstram os desafios que ouvimos dos clientes: estão cada vez mais focados na entrega de aplicações móveis; não estão a ter o que precisam de aplicações pré-empacotadas; necessitam desesperadamente de integrar rápida e facilmente diversas tecnologias. Esta convergência de desafios no âmbito do desenvolvimento aplicacional em empresas está a levá-las a procurar alternativas para simplificar a entrega de aplicações, independentemente das especificidades da tecnologia subjacente”, destaca Paulo Rosado, CEO da OutSystems.