2016-10-27
Um estudo da Red Hat revela que a adoção de infraestrutura virtualizada continua a aumentar no seio das empresas
Segundo os resultados de um inquérito online realizado pela Red Hat, que procurou avaliar o uso e as tendências da virtualização junto de mais de 900 administradores TI, arquitetos de sistemas e gestores de TI de empresas devários setores e regiões geográficas, a maior parte das organizações está a recorrer à virtualização para impulsionar a consolidação de servidores, aumentar o tempo de provisionamento e fornecer uma infraestrutura para os programadores construírem e implementarem aplicações. As pressões do custo permanecem no topo das preocupações, com a redução destes a apresentarem-se como uma vantagem esperada e como a principal razão para migrar. Os inquiridos indicaram que, ao longo dos próximos dois anos, esperam aumentar tanto a infraestrutura virtualizada como os volumes de trabalho virtualizados em 18 e 20%, respetivamente. Os volumes de trabalho virtualizados mais comuns são as aplicações web, incluindo os websites (73%), os servidores de aplicações web (70%) e as bases de dados (67%). O uso da virtualização também começa cedo no ciclo de vida das aplicações, com 85% dos inquiridos a indicarem que as desenvolvem em máquinas virtuais, e com outros 61 por cento a referirem que também implementam estas aplicações em infraestruturas virtualizadas. De acordo com os inquiridos, os três principais benefícios da virtualização são: provisionamento de servidores mais rápido (55%); vantagens económicas (49%); consolidação de servidores (47%). Quando questionados acerca das capacidades mais importantes da virtualização, as respostas mais comuns foram fiabilidade (79%), elevada disponibilidade (73%) e desempenho (70%), seguidas de perto por segurança e escalabilidade. Custos de manutenção são desafioQuase 40% dos inquiridos consideraram os orçamentos e os custos como o principal desafio, provavelmente relacionando os elevados custos da manutenção e migração de volumes de trabalho para ambientes virtualizados. Embora a longo prazo a virtualização possa poupar dinheiro às empresas, até esse momento exige investimento, e isto é especialmente importante no caso do sofware proprietário, das licenças e dos longos serviços de consultoria exigidos por algumas implementações. Estas preocupações com os custos podem ser o motivo pelo qual os gestores de TI podem tentar complementar a virtualização com outras infraestruturas ou ambientes de desenvolvimento de aplicações. Quando questionados acerca das tecnologias que usariam para implementações no lugar da virtualização nos próximos dois anos, os grandes vencedores foram a cloud privada (60 por cento) e os containers (41 por cento). Outro grande desafio parece ser a gestão, que surge numa posição elevada nos rankings de capacidade mais importante (facilidade de gestão, 63%) e de principal vantagem da migração (gestão simplificada, 62%). Atualmente, esses múltiplos produtos de virtualização estão a ser geridos separadamente, com 75% dos inquiridos a usarem ferramentas de gestão independentes incorporadas em cada produto de virtualização ou ferramentas independentes de terceiros. Os inquiridos também preveem uma ênfase na virtualização das redes (49 por cento) e do armazenamento (45 por cento) ao longo dos próximos quatro anos.
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