Apps móveis são o novo rosto das empresas

Realizado em parceria com a Opinium Research LLP, o estudo inquiriu jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos a trabalhar em empresas internacionais nas regiões da EMEA, da APAC e da América do Norte, revela que quase 55% da geração millennials (indivíduos nascidos entre os anos 80 e os 2000), reconhece que, depois de ter uma experiência pouco positiva com as aplicações móveis, está pouco predisposta a usar os seus produtos ou serviços dessa empresa.
Segundo o estudo mundial “Millennials and mobility: how businesses can tap into the app generation”, 39% dos millennials também não está inclinado a recomendar a terceiros os produtos ou serviços de uma empresa depois de ter tido uma experiência pouco positiva com as suas aplicações - 27% admite mesmo que transmitirá uma perspetiva negativa da empresa, dos seus produtos e serviços globalmente.

O estudo também revela que os millenials reagem mal às comunicações não solicitadas sob a forma de alertas automáticos que não sejam relevantes para as suas necessidades, preferindo os alertas que prestem apoio ou se revelem uma mais-valia.
Outros dados interessantes sobre os comportamentos dos utilizadores móveis desta geração indicam que 73% dos inquiridos gostam de poder comprar produtos ou serviços através de uma aplicação móvel; 71% gostam de poder gerir a faturação dos seus serviços no smartphone e 65% gostam de poder pedir esclarecimentos ou apresentar reclamações através destas aplicações.

Smartphones são dispositivos de eleição
O estudo aponta para uma discrepância na utilização das aplicações nos smartphones e nos tablets. Apesar dos jovens utilizarem os tablets em larga escala, os smarthphones continuam a ser o seu dispositivo de eleição para aceder às aplicações móveis. Por exemplo, 61% dos millenials carregou conteúdos de media utilizando uma aplicação no smartphone, quase o dobro do número que o fez através do seu tablet (35%). No que diz respeito a transferir dinheiro para um amigo, 48% utilizou uma aplicação num smartphone para o fazer, e apenas 22% usou as aplicações no tablet. “Há claramente muito espaço para inovar nas aplicações para tablets, bem como nas aplicações para os phablets de maior dimensão, e as empresas que conseguirem abarcar este desafio estarão numa posição privilegiada para capitalizar as oportunidades de um mercado ainda em maturação. Muitos millenials possuem vários dispositivos conectados, o que significa que as empresas terão que ser capazes de oferecer uma experiência aplicacional consistente e com muita qualidade em todos eles, se realmente querem oferecer mais-valias aos seus clientes”, sublinha Suhas Uliyar, VP Mobile Strategy and Product Management da Oracle