2016-6-30
A CGI comemora 40 anos e registou no mercado ibérico uma receita de 138 milhões de euros em 2015, onde Portugal tem um peso de 60%. Ajudar as empresas a implementar a transformação digital é a prioridade
A CGI, multinacional de origem canadiana, celebra 40 anos de atividade e, no nosso país, o negócio está muito assente no outsourcing de serviços. Portugal representa 60% das receitas da CGI na ibéria (138 milhões em 2015) e 20 a 30% destas derivam da exportação de serviços e produtos. Segundo José Carlos Gonçalves, vice-presidente para o sul da Europa, o que diferencia a CGI é a proximidade ao cliente, a capacidade de entregar serviços globalmente – a empresa está presente em 40 países e tem mais de 30 Centros Globais de Delivery, dos quais três em Portugal (dois no Porto e um em Lisboa)– e as soluções próprias de software. No portfólio da CGI em Portugal e Espanha, subsidiária que se distingue, de acordo com o responsável, pela “inovação e credibilidade” -, constam cinco soluções desenvolvidas em Portugal: RMS (Renewables Management System), de gestão remota de parques eólicos e com operações espalhadas pelo mundo inteiro; Sm@rtering, de gestão inteligente de redes de energia; Interactive Electronic Document, faturas eletrónicas e dinâmicas personalizadas, implementadas já na Vodafone, EDP e Lusitânia; U@cloud; e Diamond GasOMS. As soluções e respetivas implementações refletem a aposta da divisão portuguesa nos serviços financeiros, nas utilities e nas telcos. Empresas precisam de quem as ajude a transformar-seA atividade da CGI estende-se ainda à integração de sistemas, aos serviços de consultoria e à modernização do IT. Esta área de atuação, em concreto, promete tornar-se cada vez mais relevante, já que uma das prioridades é ajudar as empresas a enveredar pela transformação digital, pela via da atualização de sistemas legacy e migração das aplicações para infraestruturas mais ágeis. A EDP e o Ministério da Justiça são duas das organizações que, em Portugal, recorreram a estes serviços da CGI, que pretendem diminuir os gastos anuais das empresas com as aplicações e libertar fundos empresariais necessários ao investimento no digital. Para José Carlos Gonçalves, o caminho rumo ao digital não pode ser feito sozinho: "Os clientes precisam de parceiros que lhes façam o roadmap da mudança com rigor". |