Paula Fernandes, Modern Work & Security BG Lead Microsoft Portugal em 2021-4-19

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Bem-estar no centro – Condição de sucesso no futuro do trabalho

Muitas têm sido as analogias utilizadas para caracterizar a transformação do último ano. Uma coisa é certa, a pandemia teve efeitos incontornáveis no avanço tecnológico e na alteração do modelo de trabalho, que perdurará no futuro

Bem-estar no centro – Condição de sucesso no futuro do trabalho

A evolução do trabalho e investimentos realizados no último ano

A primeira fase, iniciada em março de 2020, pautou-se pela resposta à crise, no colmatar de necessidades que permitissem que as organizações e as suas pessoas transitassem para um modelo de trabalho remoto. Para além da aquisição de hardware, assistimos à utilização massiva das nossas plataformas de produtividade e colaboração. Em concreto, de Microsoft 365 e Microsoft Teams. Apoiámos desde o primeiro momento esta necessidade e adoção, com a disponibilização de trials alargados do Microsoft Teams, formação e suporte, entre outros recursos.

Aquela que começou por ser a resposta a uma situação de emergência, para muitas organizações traduziu-se na otimização de processos, maior eficiência e na criação de novos serviços. Tais consequências abriram assim novas possibilidades e o alcançar de novos clientes e mercados até então não explorados pelas empresas nacionais.

Uns meses mais tarde, numa das questões do estudo “Future of Work”, realizado pela Microsoft, em Parceria com a BCG e KRC Research, em 15 países europeus – Portugal incluído – 98% dos líderes nacionais afirmaram que a inovação e transformação do ambiente de trabalho era uma prioridade. Depois das bases para a viabilização do trabalho remoto, as organizações procuram agora munir-se das ferramentas e soluções que lhes permitam reimaginar o seu futuro, em segurança.

E porquê segurança? Este último ano ficou igualmente marcado pela escalada do cibercrime, com ameaças cada vez mais sofisticadas e transversais. Senão vejamos: o acesso aos dados corporativos passou a ser realizado a partir de múltiplas localizações e em dispositivos que não exclusivamente os corporativos. Esta alteração tem que ser acompanhada da transição de uma abordagem de perímetro para modelos Zero Trust, que nos ensinam a “nunca confiar, verificar sempre”, e que estendem a proteção a todos os elementos do património digital – identidade, dispositivos, dados, aplicações, infraestrutura e redes.

A Microsoft é líder em cibersegurança e todas as soluções são desenvolvidas com base numa abordagem Zero Trust.

A evolução do Microsoft Teams

Já foi mencionada a evolução na adoção do Microsoft Teams e o seu papel na capacitação de organizações, escolas e pessoas a manterem- se produtivas, conectadas e colaborativas. Em novembro de 2020, anunciámos 115 milhões de utilizadores do Microsoft Teams ativos e mais de 30 mil milhões de minutos diários de colaboração.

A capacidade de realizar chamadas e videoconferências é apenas uma das funcionalidades do Microsoft Teams, o hub do Trabalho que reúne o que as equipas necessitam para colaborar e criar: reuniões, chamadas, dispositivos, coautoria e partilha de conteúdo. A que se junta a capacidade de integrar aplicações – de terceiros ou de desenvolvimento próprio – e automação de processos, permitindo que as pessoas não tenham que transitar entre aplicações e ganhem tempo para o que realmente importa.

É, então, possível adicionar centenas de aplicações – desde CRM, a relatórios de Power BI, gestão de tarefas, entre outras. E o poder do low-code e da automação através da Power Platform da Microsoft permitem automatizar processos de negócio específicos de cada organização, sem necessidade de ter conhecimentos de programação.

Colocando o foco apenas na componente de videoconferência, também neste ponto a nossa abordagem é diferenciada. As ferramentas de videoconferência tradicionais abordam as reuniões como eventos isolados. Porém, a colaboração é um ciclo contínuo de interações, que acontece antes, durante e depois da reunião terminar. Esta premissa está no centro do desenho da experiência de reunião no Microsoft Teams, trazendo tudo o que uma equipa precisa para colaborar (documentos, whiteboard digital, notas e gravação da reunião, entre outros) para o mesmo lugar.

Os quatro anos que a plataforma acaba de celebrar têm sido marcados por uma constante inovação, a pensar em ambientes de trabalho híbridos e cada vez mais digitais. O último ano foi vertiginoso, com múltiplas funcionalidades introduzidas, tendo em vista a promoção de experiências de colaboração o mais ricas, interativas e imersivas possível. Por exemplo, o Together Mode permite colocar os participantes de uma videochamada no mesmo espaço virtual e com diversas opções de cenário comum.

E, respondendo às crescentes preocupações com o equilíbrio, lançámos funcionalidades de bem-estar no final de 2020. Esta necessidade de colocar as pessoas no centro tornou-se tão clara que estas funcionalidades integram agora o Microsoft Viva, a primeira plataforma de employee experience, lançada em fevereiro deste ano.

Por fim, o Microsoft Teams é desenhado sob o compromisso com a segurança, privacidade e conformidade.

Além da encriptação nativa, é possível adicionar camadas adicionais de segurança como a autenticação multifator ou criar políticas de acesso à informação. E os organizadores das reuniões podem gerir quem e de que modo participa, bem com o acesso à informação, para enumerar algumas das possibilidades.

Escritórios – O que virá a seguir?

No estudo acima mencionado, 92% dos líderes responderam que pretendem manter-se num modelo híbrido e 1/3 dos colaboradores deseja estar pelos menos 33% da semana fora do escritório. As organizações que ainda não o fizeram têm que agir e preparar os escritórios para quando o regresso for viável.

Esta preparação não se esgota na adoção de soluções de ocupação e reserva de espaços. As pessoas irão aos escritórios sobretudo para recuperar a cultura informal e para sessões de ideação, brainstorming e criatividade. O mobiliário, disposição e a tecnologia têm que se adaptar a este novo propósito. Ferramentas com whiteboards digitais, dispositivos de colaboração e soluções Microsoft Teams Rooms são fundamentais no redesenhar dos espaços onde as pessoas irão reunir e para a inclusão de todos.

E as pessoas?

A transição de trabalho remoto para híbrido permitirá conservar as vantagens encontradas no último ano: para líderes, maior eficiência e sustentabilidade; para colaboradores, maior flexibilidade e a incorporação da dimensão pessoal no trabalho. Simultaneamente, permitirá responder melhor a alguns dos desafios reportados: dificuldade de manutenção da cultura organizacional, trabalho em silos e uma consequente redução dos processos de inovação nas organizações.

Contrariando alguns receios iniciais, a produtividade não só não decresceu como inclusivamente aumentou. Por via do acréscimo de horas trabalhadas, que em muitos casos está a ser acompanhado de exaustão e decréscimo de saúde mental. No relatório do Work Trend Index 2021, 41% dos inquiridos afirma estar disposto a mudar de emprego.

Estes dados são muito preocupantes e a evidência de que o equilíbrio tem que ser recuperado. E como? O bem-estar individual tem que estar no centro. As pesquisas mostram que quando investimos na melhoria da experiência dos colaboradores, impactamos o seu compromisso, satisfação, retenção e, consequentemente, o sucesso global da organização.

Para esse efeito, a Microsoft criou uma nova categoria de solução tecnológica, o Microsoft Viva. O Microsoft Viva integra quatro módulos – Topics, Insights, Learning e Connections, com experiências integradas com o Microsoft Teams e com o Microsoft 365.

O Viva Connections é a porta de entrada para esta experiência, com notícias, comunicações, tarefas, pessoas e recursos. Pode ser configurado para distintos perfis funcionais. No segundo módulo, são facultados diversos insights, acionáveis e com vista a promover o equilíbrio entre produtividade e bem-estar. Viva Topics identifica conhecimento e organiza-o em tópicos partilhados, facilitando o acesso ao mesmo. Por último, Viva Learning permite que cada um de nós descubra facilmente a aprendizagem formal e informal. Agregando conteúdos de diferentes fontes e curadorias num único lugar.

Este é um caminho de mudança cultural nas organizações. A tecnologia Microsoft está ao serviço dessa transformação.

Oportunidade para os Parceiros

Para além do aumento de serviços de adoção e de gestão da mudança registado no último ano, a capacidade de expansão do Microsoft Teams cria muitas oportunidades para serviços de integração e desenvolvimento personalizado.

Aliado ao poder da Power Platform, muitos Parceiros estão a desenvolver soluções à medida das necessidades dos seus clientes. Considerando o nosso mais recente lançamento, Microsoft Viva, consolida-se o espaço e oportunidade em soluções de desenvolvimento dos colaboradores.

Por fim, e em matéria de cibersegurança, a consolidação em soluções Microsoft permite a otimização dos investimentos dos clientes e uma vez mais, cria condições para que os Parceiros possam construir ofertas de serviços adicionais.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Microsoft

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