2020-6-09
Os utilizadores que usam Zoom de forma gratuita podem perder acesso a uma funcionalidade de segurança, uma vez que as videochamadas realizadas através da plataforma podem deixar de ser totalmente encriptadas
O contexto pandémico atual e o regime de trabalho remoto fizeram com que a plataforma Zoom fizesse parte do quotidiano de grande parte da população. Muitas têm sido as questões de segurança levantadas pelos utilizadores e até a própria empresa já admitiu que foi idealizada para negócios e não para um número tão elevados de utilizações diárias. De acordo com a Bloomberg, o CEO do Zoom, Eric Yuan, acredita que nem todos os utilizadores têm as suas videochamadas de Zoom totalmente encriptadas. Um serviço que está para breve, afirma. “Não vamos dar acesso à encriptação a utilizadores gratuitos porque sabemos que existem pessoas a utilizar o zoom com maus propósitos e por isso queremos trabalhar em conjunto com o FBI e com as autoridades locais”, refere. Eric Yuan, garante que atualmente todas as videoconferências realizadas através da plataforma Zoom têm encriptação AES 256 GCM, e explica que para a empresa é tudo uma questão de equilíbrio. "O plano de encriptação total do Zoom equilibra a privacidade dos seus utilizadores com a segurança de grupos vulneráveis, incluindo crianças e potenciais vítimas de cibercrime. Planeamos fornecer encriptação aos utilizadores para os quais possamos verificar a identidade. Os utilizadores gratuitos inscrevem-se com um endereço de e-mail, que não fornece informações suficientes para verificar a identidade". |