2016-3-18
Um estudo realizado pela Kaspersky Lab em parceira com a B2B Internacional em 2015 apurou que 20 por cento das empresas com mais de 50 empregados já sofreram um ataque deste género.
O estudo, realizado em 2015 junto de 5.500 empresas em 26 países de todo o mundo, aferiu ainda que 20 por cento das empresas já foram alvo de um ataque DDoS e que, em 47 por cento destas, o ataque dirigia-se aos seus websites públicos. Um pouco mais de um terço destas empresas revelaram que os ataques tinham sobretudo como alvo os portais de clientes e credenciais de acesso (38 por cento) ou os serviços de comunicações (37 por cento). Um quarto das empresas inquiridas reportou que um ataque DDoS afetou também os seus sistemas de transações financeiras. Algumas das empresas reconheceram, também, que um ataque DDoS havia afetado os seus serviços web internos: 25 por cento confirmam que os seus servidores de ficheiros foram afetados e 15 por cento mencionaram os sistemas operativos. Outros 15 por cento disseram que o ataque DDoS teve um impacto negativo na conectividade geral da rede ISP. O sector das telecomunicações foi o mais sensível aos efeitos internos de um ataque DDoS (24 por cento), seguido do setor financeiro (22 por cento). Além destes, as empresas do sector dos media e entretenimento (11 por cento) foram também um alvo, bem como as imobiliárias (10 por cento) e prestadores de serviços profissionais (9 por cento). "É importante levar a sério os ataques DDoS. É um ciberataque relativamente fácil de perpetrar mas o efeito sobre a continuidade do negócio pode ser de longo alcance. O nosso estudo concluiu que, além do tempo de inatividade do website e dos danos na reputação e no nível de satisfação dos clientes, os ataques DDoS também podem penetrar profundamente nos sistemas internos da empresa. E não importa o quão pequena é a sua dimensão, ou se tem ou não tem um website: se está online, é um alvo potencial. Os sistemas operativos não protegidos são tão vulneráveis a um ataque DDoS como o website externo e qualquer interrupção pode deter um negócio", afirma Alfonso Ramírez, diretor-geral da Kaspersky Lab Iberia. |