2016-11-15
No terceiro trimestre deste ano foi registado um significativo recrudescimento de Spam e Pishing. Quem o afirma é a Kaspersky Lab, adiantando que os seus produtos bloquearam 73.066.751 tentativas de ataque com anexos infetados.
De acordo com o relatório Kaspersky Lab “Spam and Pishing Q3”, os produtos da empresa bloquearam 73.066.751 tentativas de ataque com anexos infetados. Isto representa o maior volume de spam malicioso deste o início de 2014 e um aumento de 37% face ao registado no trimestre anterior. A maioria das ligações era ransomware do tipo trojan downloaders. Após alguns meses relativamente estáveis, a percentagem de spam no fluxo global de e-mails aumentou. A média para o trimestre era de 59.19%, um aumento de cerca de dois pontos percentuais relativamente ao trimestre anterior, o que significa que cerca de 6 em 10 emails recebidos são spam não solicitado. Além disso, a percentagem de spam no fluxo global de setembro atingiu o máximo anual e fixou-se em 61.25%. “O Spam é geralmente apenas publicidade não desejada, mas também existe um lado mais negro. Os criminosos utilizam o spam para distribuir malware e tirar partido da vulnerabilidade dos utilizadores, convencendo-os a entregar dinheiro e detalhes pessoais. A maioria de emails com spam malicioso durante o trimestre passado continha ransomware, o que reforça ainda mais as provas da crescente epidemia deste tipo de malware. Nós apelamos a que não abram nenhum tipo de anexos suspeitos ou cliquem em links desconhecidos – o website pode estar comprometido – porque qualquer uma destas opções pode resultar na infeção do dispositivo” – afirma Alfonso Ramírez, Diretor Geral da Kaspersky Lab Iberia. Para além da distribuição de ransomware, no Q3 mostramos que os spammers tentaram seduzir as vítimas para sistemas de fraude, oferecendo-lhes a oportunidade de testar produtos, incluindo acessórios domésticos bastante caros ou tecnologias de ponta, como o recentemente apresentado iPhone 7. O assunto dos emails incluía um “Registe-se para testar e ganhar um novo iPhone 7S” e “Wanted: iPhone 7S Testers!” Tudo o que os utilizadores tinham de fazer era fornecer o seu código postal, endereço de email, outras informações pessoais e pagar os portes de envio. Em troca, os produtos ser-lhes-iam enviados. Não eram dadas garantias e o resultado era simples: os criminosos desapareciam, simplesmente, com o pagamento e os detalhes pessoais das suas vítimas. Outras descobertas importantes incluídas no relatório Q3 2016 sobre Spam e Phishing: • A Índia passou para o topo da lista de países que geram spam, com cerca de 14.02% de e-mails de spam enviados a partir de lá. Isto representa um aumento 4.4% relativamente ao trimestre anterior. O Vietnam manteve a segunda posição com 11.01%, seguido dos E.U.A. (8.88%), que desceu do primeiro para o terceiro lugar.
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