2016-7-18
O PandaLabs, o laboratório anti-malware da Panda Security, revela os dados do seu relatório, “Pandemia Cibernética”, que apresenta alguns exemplos práticos de ameaças reais
Até o setor da saúde já não está a salvo das ciberameaças. Uma vez que lida com informação extremamente sensível e valiosa, esta indústria torna-se apelativa para os criminosos que conseguem, no mercado negro, cobrar valores elevados por esta informação roubada. Os possíveis crimes cometidos com estes dados podem ter consequências, como extorsão. De acordo com a IBM, o setor da saúde foi mesmo o mais atacado em 2015, estando no topo da lista dos cibercriminosos. De acordo com o Ponemon Institute, se somarmos os ataques de ransomware descritos neste relatório, o roubo de informação aumentou 125% nos últimos cinco anos. Os cibercriminosos obrigaram o encerramento de unidades de hospitalares devido ao sequestro de informação. Tendo em conta que os equipamentos médicos estão ligados à rede (dispensadores, pacemakers, máquinas de ressonância magnética e de raios x, bombas de perfusão, computadores das equipas médicas), o setor da saúde torna-se um alvo fácil e as informações dos paciente um dado sensível. Segundo o estudo da PandaLabs, existem, em todo o mundo, mais de 400 mil dispositivos vulneráveis a ataques por parte de cibercriminosos. Deste modo, a PandaLabs recomenda que os decisores deste tipo de indústria tenham em consideração soluções de segurança com funcionalidades avançadas de proteção e que sejam capazes de detetar e corrigir possíveis ameaças; revejam as políticas de pessoal e controlo de sistemas de modo a ajustar os requisitos de privacidade e adaptá-los à tecnologia existente e que mantenham os sistemas operativos e os dispositivos da empresa atualizados. |