2015-11-17
A Check Point acaba de lançar as suas previsões de segurança para 2016, destacando as principais tendências ao nível das ciberameaças para o próximo ano.
Segundo Rui Duro, Sales Manager da Check Point Portugal, “os cibercriminosos continuam à procura de novas formas de executar os seus ciberataques e, no novo ano que se aproxima, há que prestar atenção não só ao crescimento exponencial das ameaças contra smartphones ou tablets, como também contra wearables, veículos e todo tipo de dispositivos inteligentes relacionados com a Internet das Coisas”. Entre as dez ciberameaças está o malware “à medida”, malware desenhado para superar as defesas de organizações específicas, aumentando a fasquia dos hackers que procuram atacar empresas de maior dimensão com sistemas de segurança mais complexos. O acesso aos dispositivos móveis é outra das ameaças, visto que o seu uso no trabalho tem aumentado, e permite assim um acesso direto a dados pessoais e empresariais, assim como os ataques de dia zero, que podem escapar a tecnologias de proteção tradicionais. Os ataques de infraestrutura também foi tido em conta na lista de ciberameaças, após o incidente, no início deste mesmo ano, numa fábrica da Alemanha em que hackers entraram na rede de produção e causaram danos de enorme impacto para a empresa. Estes ataques a empresas públicas irão continuar a acontecer, e nesse sentido a IoT e os dispositivos inteligentes também devem ser tidos em conta, pois a Check Point descobriu, há um ano, vulnerabilidades em diversos routers de consumidores particulares e empresas em que era possível lançar ataques a dispositivos conectados a eles. Nas ciberameaças encontram-se também os wearables, como por exemplo, os relógios inteligentes, que permitem armazenar dados, o que traduz uma preocupação através do facto de poderem capturar vídeo e áudio através de Trojans móveis de acesso remoto, conhecidos por MRATs. A segurança dos veículos também se encontra ameaçada após o nascimento de hacking a veículos, uma tendência que apareceu através do sistema de entretenimento dos carros, embora as medidas de proteção devam ser tomadas em outros transportes. Com ambientes cada vez mais virtualizados adotados em massa pelas empresas, a segurança deve aumentar, assim como em novos sistemas operativos, como o iOS 9 e o Windows 10, que se tornam o principal foco dos cibercriminosos. O fabricante espera que tirem vantagem destes OS, onde as atualizações são mais frequentes e os utilizadores estão menos familiarizados com o sistema. Por último a atenção da Check Point centra-se na consolidação de segurança, de forma a que as empresas tenham apenas um sistema centralizado que não permita que as ameaças penetrem através de frestas existentes entre os diferentes sistemas de segurança utilizados. |