2020-4-23
Um barómetro aponta que quase a totalidade dos inquiridos acredita que o risco de ser vítima de cibercrime está a aumentar e evita, tanto quanto possível, fornecer informação pessoal online
Cerca de 80% dos portugueses receiam que a privacidade dos dados relativos a informação pessoal “não esteja a ser assegurada pela administração pública”. Simultaneamente, 90% dos portugueses têm o mesmo receio em relação a sites, no geral. O barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) baseia-se num questionário online a 591 pessoas e mostra que a maioria dos inquiridos está sempre ligada à Internet, seja em casa, no trabalho ou na rua. O estudo indica, de acordo com a Agência Lusa, que a quase totalidade dos inquiridos acredita que o risco de ser vítima de cibercrime está a aumentar e evita fornecer informação pessoal online. Ao mesmo tempo, um quarto dos inquiridos não se sente capaz de se proteger de ataques e ameaças de crime online. O barómetro refere que quase metade dos inquiridos afirma que, nos últimos três anos, não foi vítima, nem teve conhecimento no seu círculo de pessoas próximas de casos de cibercrime. Entre os casos que aconteceram, as chamadas fraudulentas, os ataques a dispositivos eletrónicos e burlas online foram as situações mais relatadas. |