2020-4-07
A Cisco define e disponibiliza aconselhamento e ferramentas gratuitas para proteção dos dados pessoais e corporativos numa altura em que a maioria das organizações se encontram em trabalho remoto
A pandemia do COVID-19 está a alterar a maneira como trabalhamos, e a Cisco Talos (a divisão de ciberinteligência da Cisco) deixa um alerta: os atacantes estão a aproveitar a situação de teletrabalho para pôr em prática diversas ciberameaças que atraem os utilizadores, como phishing, fraude online e campanhas de desinformação. Os cibercriminosos alteraram o “tópico” dos seus ataques para se focarem no Coronavírus, mas utilizam diversas famílias de malware já conhecidas, como o Emotet e várias variantes de RAT (Trojan de Acesso Remoto). Aproveitam, também, as possíveis falhas de segurança das ferramentas de colaboração para aceder às aplicações e aos dados dos utilizadores. Só no dia 19 de fevereiro, a Talos detetou mais de 500 mil consultas a oito mil páginas web com conteúdos relacionados com o COVID-19; um mês depois, a 19 de março, estas visitas aumentaram em 2.000% (mais de 11 milhões de visitas a 50 mil domínios). Embora muitos fossem legítimos, 4% destes domínios foi detetado como website malicioso, e consequentemente bloqueado. A proteção dos utilizadores deve ser reforçada neste novo contexto remoto motivado pelo teletrabalho, com quatro soluções essenciais: conexão de rede privada virtual (VPN), mecanismos de verificação de identidade multifator, segurança cloud e DNS e proteção de qualquer dispositivo/terminal. Consciente desta necessidade, a Cisco oferece soluções de cibersegurança gratuitas até ao dia 1 de julho de 2020, incluindo licenças para novos utilizadores e utilização alargada (em número de utilizadores) para os clientes já existentes, sem encargos adicionais. São quatro tecnologias fundamentais que protegem os colaboradores remotos em qualquer momento, lugar e dispositivo: Cisco Umbrella (segurança de domínios), Duo Security (autenticação multifator e “zero-trust”), Cisco AnyConnect Secure Mobility Client (VPN) e agora também o Cisco AMP (segurança dos terminais corporativos e pessoais). Em menos de um mês, verifica-se que: os utilizadores protegidos por estas soluções aumentaram em nove milhões; multiplicaram-se por dez as consultas sobre cibersegurança por parte de novas organizações; duplicou o número de licenças de ferramentas como o Cisco Umbrella. Da mesma forma, a solução de teletrabalho e colaboração Cisco Webex – que também é disponibilizada de forma gratuita a particulares, empresas, escolas, hospitais, administração pública central e local – incorpora por defeito mecanismos de segurança sólidos, incluindo encriptação de dados, prevenção de ataques “man-in-the-middle” e alojamento em data centers locais. Miguel Almeida, General Manager da Cisco Portugal, destaca que, “nesta crise sem precedentes, as ferramentas de teletrabalho e colaboração são essenciais. A nossa prioridade, como destacou o nosso CEO Chuck Robbins, é manter as pessoas a salvo e facilitar o seu trabalho a partir de qualquer lugar, em qualquer momento e através de qualquer dispositivo, para que as empresas permaneçam conectadas às suas equipas e possam continuar as suas operações quotidianas de forma segura. A Cisco Portugal pretende ser uma mais-valia para as empresas e particulares neste momento mais duro, garantindo-lhes o nosso apoio contínuo em tudo o que possam precisar para continuar o seu trabalho”. |