2017-12-21
O ano de 2017 está a terminar. Para muitos, a altura mais movimentada é o Natal, com negócios de final de ano e orçamentos para o próximo. Mas é também uma boa altura de darmos um passo atrás e refletirmos sobre o futuro. "A mudança é inevitável", refere Ana Oliveira, diretora de marketing da Minitel.
O ano de 2017 foi assustador para a segurança da informação, com uma evolução significativa das ameaças de ransomware, com efeitos devastadores (ex. NoT Petya) e fugas de dados que colocaram em risco informações sensíveis de milhares de utilizadores (ex. Equifax). A Minitel conversou com os analistas da Webroot sobre o panorama da cibersegurança para o próximo ano. Abaixo pode encontrar as previsões mundiais exclusivas da equipa especialista em pesquisa e análise de ameaças avançadas da Webroot, líder nesta nesta área, antevendo o possível futuro da cibersegurança.
Cibersegurança: Previsões para 2018Malware mais inteligente e as ameaças mais sérias O ransomware continuará, num futuro próximo, a ser garantidamente o maior risco para as empresas. Os hackers vão continuar a utilizar phishing e a encontrar novas vulnerabilidades para distribuir o ransomware. As campanhas de malware vão utilizar Inteligência artificial para tomarem decisões de infeção secundária, baseada no que aprenderam nas campanhas anteriores. Vulnerabilidades de software As vulnerabilidades que exigem patch vão persistir e tornar-se piores, porque as portas de ataque estão a aumentar devido às apps mobile e à Internet of Things (IoT). Manter os sistemas atualizados aplicando patches de segurança, logo que disponíveis e testados, é cada vez mais importante. A automatização é a melhor resposta. Necessidade de rapidez A necessidade de resposta imediata aos ciberataques é mais importante que nunca. Vamos assistir a estes ataques rápidos e as empresas têm de se preparar para implementar plataformas de segurança que permitam uma reação imediata e decisiva. Ainda não vimos a derradeira perda de dados Prevemos fugas de dados que abranjam milhões de contas. Provavelmente os dados já foram comprometidos, mas as organizações afetadas só o vão saber no próximo ano. O Novo Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) vai definir o ritmo, para melhor ou pior, e as empresas devem preparar-se As empresas têm de implementar medidas de segurança adequadas atempadamente e evitar entrar em pânico, com reações apressadas e desajustadas, encriptando tudo. Nem mesmo a segurança biométrica garante a proteção contra os hackers Iremos ver as primeiras vulnerabilidades baseadas em acesso biométrico, reconhecimento fácil ou impressão digital. A Mobilidade em primeiro lugar tem elevados custos Graças à proliferação dos dispositivos móveis e apps, as ameaças direcionadas a este ambiente vão crescer. Assistiremos aos primeiros ataques a dispositivos móveis com caraterísticas “worm”, talvez espalhados por SMS ou MMS. Cryptomoeda continua a subir A distribuição de malware vai aumentar, caindo em conjugação com o valor do bitcoin e existirá algum tipo de regulação. Expansão do mercado da Internet das Coisas, IoT, levará a uma supervisão mais rigorosa dos dispositivos À medida que a adoção da IoT acelera, também aumentam os riscos de segurança associados. Os dispositivos de IoT que não tenham segurança nativa adequada vão ser o grande alvo dos hackers e em 2018 vamos, provavelmente, assistir a mais e mais ataques dirigidos a estes dispositivos. Os dados recolhidos dos dispositivos IoT serão agregados e usados para desenvolver uma visão ainda mais envolvente dos hábitos dos consumidores, constituindo a maior violação da privacidade sem consentimento. Prestação de serviços externos À medida que as ameaças proliferam, requerem maior perícia e ferramentas mais adequadas de resposta. Mais e mais empresas vão chegar à conclusão de que precisam de serviços externos para as proteger. A prestação de serviços geridos vai crescer a um ritmo saudável, criando oportunidades para os prestadores de serviços.
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