2017-7-26
Há um ano atrás, a 25 de Julho de 2016, a iniciativa No More Ransom foi lançada em conjunto pela Polícia Nacional Holandesa, pela Europol, pela McAfee e pela Kaspersky Lab
A 25 de Julho de 2016 nascia o projeto No More Ransom, lançada em conjunto pela Polícia Nacional Holandesa, pela Europol, pela McAfee e pela Kaspersky Lab. Hoje já se somam mais de 100 parceiros, entre os quais a Polícia Judiciária portuguesa, à medida que os ataques de ransomware se tornam mais frequentes e mediáticos. O ransomware tem aumentado desde 2012, pelo lucro e implementação fáceis. O ataque indiscriminado do WannaCry no mês de maio fez mais de 300.000 vítimas de empresas em 150 países nos primeiros dias. Algumas organizações ainda estão a tentar recuperar dos ataques ExPetya de 27 de junho. Em comunicado, o No More Ransom revela que o número total de utilizadores que se depararam com ransomware entre abril de 2016 e março de 2017 aumentou 11.4% quando comparado com os 12 meses anteriores, de 2.315.931 para 2.581.026 utilizadores em todo o mundo. O site No More Ransom inclui agora 54 ferramentas de desencriptação, fornecidas por 9 parceiros e que cobrem 104 tipos (famílias) de ransomware. Até agora, estas ferramentas conseguiram desencriptar mais de 28 mil dispositivos, retirando aos hackers cerca de 8 milhões de euros em resgates. O portal contou com mais de 1.3 milhões de visitantes singulares. A 14 de maio, durante a crise do WannaCry, 150 mil pessoas visitaram o website. A plataforma No More Ransom está disponível em 26 línguas. O No More Ransom conta agora com 109 parceiros. Alguns dos mais recentes são: Abelssoft, Ascora GmbH, Barclays, Bitsight, Bournemouth University (BU), CERT.BE, Claranet, CSA Singapore, ESTSecurity, Fortinet, Global Forum on Cyber Expertise (GFCE), InterWorks, IPA, KISA (Korean Internet & Security Agency), TWCERT/CC, LLC, Universidade do Porto e vpnMentor no setor privado. Quatro novas agências policiais da República Checa, Grécia, Hong Kong e Irão também se juntaram ao projeto. O No More Ransom aconselha as empresas a apostarem na prevenção e a não pagarem o resgate, reportando a infeção à polícia.
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