2016-10-31
De acordo com um estudo realizado pela Kaspersky, 50% dos dispositivos móveis em todo o mundo estão em risco de sofrer um ataque cibernético
O estudo da Kaspersky inquiriu mais de 12 mil pessoas de 21 países e verificou que apenas 57% dos utilizadores de tablets têm uma solução de segurança instalada, descendo para 53% quando falamos de smartphones. O estudo identificou que as pessoas tendem a proteger mais os seus computadores (88%) do que os dispositivos móveis– o que se revela um erro, se considerarmos a importância da informação pessoal que se guarda, atualmente, nestes dispositivos. O estudo mostra que os utilizadores não estão devidamente informados relativamente à necessidade de protegerem os seus dispositivos móveis com uma solução de segurança. Enquanto 54% consideram que os desktops e laptops precisam, definitivamente, de um software de segurança, apenas 42% concordam relativamente aos seus smartphones e tablets. De facto, um em cada cinco utilizadores (21%) não está sequer consciente de que o malware pode atacar dispositivos móveis. Mesmo os utilizadores que pretendem ter o seu dispositivo mais seguro o fazem com recurso a métodos que não são cem por cento fiáveis. A maioria dos inquiridos utiliza apenas passwords – 81% têm uma password para o computador e 82% protegeram o seu smartphone desta forma. No entanto, embora as passwords possam proteger o dispositivo físico de ser utilizado por desconhecidos, não oferece qualquer tipo de proteção relativamente a malware maligno, fraudes ou ataques phishing, que podem atacar quando os utilizadores têm os telemóveis nas suas próprias mãos. Só 41% dos consumidores têm os seus dispositivos móveis protegidos com password e com uma solução de segurança, sendo que mais de metade dos dispositivos móveis existentes no mundo está vulnerável a este tipo de crime. “Os dispositivos móveis são uma parte importante das nossas vidas. Não só contêm informações importantes como são, também, a nossa porta de entrada nas contas bancárias online, nos e-mails, na partilha de fotografias, na comunicação com família e amigos, entre outras coisas. Não proteger estes dispositivos não deve sequer ser uma opção, se quisermos preservar o que é mais importante para nós. Mas com apenas metade dos dispositivos a serem protegidos eficazmente, há muito trabalho a ser feito até estarmos a salvo destas ameaças. Na Kaspersky Lab, queremos ajudar as pessoas a saber mais sobre estes perigos a que estão sujeitas. Tendo atitudes mais seguras online podem estar mais preparados para os perigos que circulam”, comenta Alfonso Ramírez, diretor-geral da Kaspersky Lab Iberia. |