2018-9-12

SECURITY

Mais de metade das PME não têm software anti-ransomware

A Sophos divulgou as conclusões do estudo “The State of Endpoint Security Today”, que revela que 54% das empresas sofreram ataques de ransomware no último ano e não têm software anti-ransomware

Mais de metade das PME não têm software anti-ransomware

Este estudo independente foi conduzido pela empresa de investigação Vanson Bourne, e inquiriu 2.700 IT Managers de organizações de 100 a 5 mil colaboradores em 10 países e cinco continentes.

De acordo com este estudo o ransomware continua a ser a principal ameaça às empresas sendo que 31% das empresas inquiridas espera ser vítima de um ataque de Ransomware no futuro. Os três países mais atacados por ransomware são a India (67%), México (65%) e, por fim, os Estados Unidos da América (60%). O relatório detalha ainda os setores mais afetados por ataques de ransomware que são a Saúde e Tecnologias (76%) seguida de Energia, Petróleo e Gás (65%) e Negócios e Serviços Profissionais (59%).

“Uma das principais preocupações que os ataques de ransomware dão às empresas é o prejuízo. Este estudo apurou que 25% dos inquiridos estima um custo entre os USD $13 mil e USD $70 mil para resgatar um terminal afetado”, afirma Ricardo Maté, country manager da Sophos Ibéria, continuando a afirmar que “a outra preocupação que as empresas deverão ter é o facto de que ao contrário do lightning as empresas atacadas por ransomware poderão esperar um novo ataque no espaço de 12 meses com os prejuízos financeiros, técnicos e de negócio daí decorrentes”.

A prevenção de um ataque de ransomware é uma realidade, no entanto, há que ter em conta que a utilização de um software de segurança atualizada não é uma garantia para prevenir um ataque de ransomware. Isto só será possível com acesso ao um software anti-ransomware que 98% dos inquiridos reconhece que a sua implementação é a única forma de prevenção de ataques. O malware continuará a ser complexo e, com o tempo, a tendência é que os ataques bem como os cibercriminosos sejam mais complexos de detetar, prevenir e remediar. O principal aspeto que qualquer organização deverá ter em conta é ter sempre o software de deteção atualizado e adaptado à realidade para o proteger.

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