2020-5-27
Investigação da Kaspersky revela que os consumidores querem adotar mais medidas para proteger e manter o controlo da sua privacidade pessoal. 82% dos utilizadores afirma ter tentado remover informação privada de sites ou redes sociais
Uma nova investigação da Kaspersky revela que, a nível global, os consumidores querem adotar mais medidas para proteger e manter o controlo da sua privacidade pessoal. Segundo as conclusões do seu relatório, Defending digital privacy: taking personal protection to the next level, os consumidores estão a tornar-se mais conscientes sobre os locais online onde a sua informação pessoal pode estar disponível e, neste sentido, 82% dos mesmos afirmam ter tentado remover informação privada de websites ou redes sociais. No entanto, um terço (37%) ainda não sabe como lidar com esta situação. As conclusões desta investigação revelam como é fundamental proteger a privacidade dos dados pessoais e interações online, de modo a garantir que é possível continuar a beneficiar da tecnologia. O relatório, que inclui conclusões de um novo inquérito feito a consumidores de 23 países, analisa as atitudes atuais dos mesmos em relação à privacidade online e as medidas que estão a tomar para evitar que a informação privada caia nas mãos erradas. Desta forma, os consumidores demonstraram que não se preocupam apenas com a sua informação privada, mas também com a das pessoas que lhes são próximas. O relatório revela que, por exemplo, 24% dos consumidores afirmam que os seus dados pessoais ou informações sobre a sua família se tornaram disponíveis publicamente sem o seu consentimento. Estes incidentes estão a pressionar os consumidores a fazerem escolhas conscientes sobre como e onde os seus dados pessoais são guardados, de modo a impedir que sejam vistos ou utilizados por outras pessoas sem a devida autorização. Uma percentagem significativa de pessoas utiliza medidas adicionais quando navega na Internet, com o intuito de esconder a sua informação de hackers (43%), dos websites que visita (41%) e de outros indivíduos que acedem ao mesmo dispositivo (37%). Além disso, alguns consumidores continuam desconfiados relativamente ao armazenamento de informações pessoais nos seus dispositivos. Por exemplo, um quinto (21%) afirma também estar preocupado com os dados pessoais recolhidos pelas aplicações que utiliza nos seus dispositivos móveis. Estas pessoas podem sentir que estão a perder o controlo sobre o local onde os seus dados são guardados e estão conscientes dos riscos associados à partilha de informações pessoais. Por isso, torna-se compreensível que não queiram que os seus dados sejam utilizados por terceiros sem o seu conhecimento. |