2017-10-13
A Kaspersky Lab reforçou o seu compromisso para a colaboração global no combate aos cibercrimes através de um acordo celebrado com a Interpol
A Kaspersky Lab tem tido como principal missão o combate ao cibercrimes e, para tal, tem contado com uma série de parcerias na indústria. Os seus especialistas têm cooperado regularmente com a Interpol para a partilha de novas informações sobre ciberameaças com a polícia e os seus estados-membros. Por exemplo, a Kaspersky Lab participou numa operação liderada pela INTERPOL, que identificou cerca de 9 mil servidores botnet de Comando e Controlo (C2) e centenas de websites comprometidos, incluindo portais governamentais, em toda a região da ASEAN. A Kaspersky Lab também esteve anteriormente envolvida numa operação global coordenada pelo Global Complex for Innovation (IGCI) da Interpol em Singapura para interromper o botnet criminoso Simda, uma rede de mais de 770 mil computadores infetados em todo o mundo. Para além disso, a cooperação com a Interpol tem permitido aos especialistas da Kaspersky Lab testar e melhorar as suas ferramentas de open-source gratuitas. Isto permite não só que os investigadores poupem mais tempo como também ajuda as forças policiais em descobertas mais rápidas de artefactos chave deixados após um ciberataque. Fortalecendo as relações já existentes entre as duas organizações, o novo acordo formaliza a troca de dados que podem apoiar a Interpol neste tipo de investigações. O objetivo é que a Kaspersky Lab partilhe informações das suas investigações de ciberameaças que possam ser úteis ao trabalho forense no âmbito digital realizado para deter os hackers nos rastos que estes vão deixando. “A partilha de intelligence é vital no combate ao crescente cenário de ameaças, razão pela qual nos unimos à Interpol na luta contra o cibercrime,” comenta Anton Shingarev, vice-presidente de Assuntos Públicos na Kaspersky Lab. “Os nossos especialistas são líderes nos campos de cibersegurança e investigação, e muitas vezes somos os únicos capazes de detetar uma infeção específica no momento. Ao reforçar a nossa relação com a Interpol, esperamos conseguir apoiar, de novas formas, as forças policiais, através da troca de informações fundamentais relativas a situações específicas de cibercrimes nos respetivos países. Com o cibercrime a tronar-se cada vez mais complexo e com modificações cada vez mais rápidas, o setor privado armazena, muitas vezes, informações importantes relativas a malware que podem conter a chave para resolver um determinado caso”. |