2016-10-04
A Intel Security esteve atenta às ameaças que mais atacaram os utilizadores no último ano e equipou o McAfee 2017 com as caraterísticas que respondem às necessidades dos utilizadores atuais
Marc Vos, senior manager, WW Consumer Product Marketing McAfee
Só durante o primeiro trimestre deste ano a McAfee verificou um aumento de 120% de ataques de ransomware, acompanhado por um crescimento de 137% de mobile malware e de mais 533% de malware dirigidos a dispositivos MAC OS. Com base na atividade de milhões de sensores em todo o mundo, o McAfee Labs publica em tempo real atividades de ameaças relevantes através do McAfee Global Threat Intelligence (GTI). Este é um serviço sempre ativo de informações sobre ameaças com base na cloud, que revela que, no último ano, a cada hora, 5.8 milhões de ficheiros infetados são expostos à rede dos utilizadores, cerca de 1,8 milhões de programas potencialmente maliciosos tentam penetrar nos equipamentos dos utilizadores, 4,3 milhões de URLs tentam constar-se a equipamentos e cerca de meio milhão de endereços de IP maliciosos tentam constar-se aos utilizadores. Isto significou para a Intel Security a necessidade imperativa de otimizar as caraterísticas desta atualização do McAfee, de modo a conseguir eliminar os riscos crescentes aos quais os utilizadores estão expostos, uma vez que existe cada vez mais malware e, mais grave, há formas cada vez mais sofisticadas de atacar os utilizadores. Os cibercriminosos continuam a querer atacar os PCs, contudo, com a proliferação dos smartphones, o seu foco está a mudar. Esta situação é especialmente perigosa tendo em conta que, a nível global, segundo o que a McAfee apurou, 75% dos utilizadores não têm qualquer tipo de solução de segurança instalada no seu smartphone. Deste modo, a McAfee decidiu investir na proteção de múltiplos dispositivos: sejam Pcs com Windows, MAC OS, ou smartphones iOS, com suporte ainda para Apple Watch, ou Android. A segurança cross-device foi o principal foco da Intel Security para o McAfee 2017, que protege agora os smartphones, conseguindo realizar o scan de forma 70% mais rápida. Além da proteção de smartphones, a McAfee alarga o seu campo de proteção para equipamentos MAC OS, que passa a poder ser protegido pelo McAfee GTI, baseado na cloud e que oferece um scan também ele otimizado. A introdução da tecnologia Real Protect é também uma das novidades do novo McAfee. Cloud-based, torna-se menos pesado nos dispositivos e melhora a sua autonomia. Com o Real Protect, que é denominado pela marca como um "virtual threat researcher", o PC torna-se um sistema de delação de malware de dia zero automático. Esta tecnologia é capaz de detetar malware de dia zero recorrendo a machine learning baseado na cloud, procedendo automaticamente à deteção e ataque das ameaças que tentem entrar no equipamento dos utilizadores. A password continua a ser uma porta de entrada para os cibercriminosos, mas esta questão tem especial relevância uma vez que, segundo os dados recolhidos pela McAfee, as três palavras-passe mais utilizadas são "12345", "password" e "12345678". Assim, para ajudar os utilizadores a não serem alvos tão fáceis, o McAfee 2017 traz consigo a solução True Key, que, em caso de perda da password principal, contorna o sistema habitual de perguntas secretas e, em vez disso, foca-se nas caraterísticas pessoais dos utilizadores como forma de deteção e importa também as passwords gravadas no browser, como medida de segurança e anti-perda. O McAfee 2017 promete ser mais rápido em relação à sua ultima versão. Promete acelerar o arranque dos dispositivos em 19%, face à ultima versão, e o encerramento em 17%. O seu primeiro scan é também 41% mais rápido enquanto o Full scan subsequente é 93% mais rápido. A utilização do CPU durante o scan diminui 44%, as alocações abertas são 16% mais rápidas e o consumo de bateria durante o scan diminuiu 25%. A instalação do McAfee 2017 também é facilitada: pode ser realizada em apenas três passos, e é efectivada através de uma hiperligação, ocupando menos espaço. |