2018-5-18

SECURITY

Governo e Microsoft assinam acordo de cooperação em cibersegurança

A Microsoft Portugal organizou ontem um evento conjunto, com o Gabinete Nacional de Segurança, no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, com o objetivo de criar um ecossistema de ciberespaço mais seguro e o reforço de políticas públicas de segurança em Portugal.

Governo e Microsoft assinam acordo de cooperação em cibersegurança

Carlos Joaquim Rodrigues, presidente IGFEJ (MJ; Comandante Fialho Jesus, diretor do Centro de Ciberdefesa; Almirante Gameiro Marques, GNS/PCM; Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa; Mário Duarte, MNE; Francisco Gomes, MAI; e Paula Panara, diretora-geral da Microsoft Portugal.

No âmbito do evento foi assinado um acordo de intenções entre a Microsoft Portugal e o Gabinete Nacional de Segurança, para a cooperação na área de cibersegurança.

O evento contou com a presença de Maria Manuel Leitão Marques, ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, António Gameiro Marques, diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança, e da diretora-geral da Microsoft Portugal, Paula Panarra.

A Microsoft Portugal assinou também, com a Polícia Judiciária, um memorando de Entendimento, que permite a disponibilização da tecnologia Photo DNA, da Microsoft, para reforço das competências de investigação da Polícia Judiciária. A ferramenta permite a identificação unívoca de imagens e a sua eliminação da web, sendo utilizado maioritariamente na prevenção e combate a crimes de exploração/pornografia infantil.

Em 2017, a tecnologia PhotoDNA esteve na base da criação de 9 milhões de CyberTipline Reports disponibilizados ao Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas dos EUA. O PhotoDNA permitiu a criação de um ecossistema de tecnologias partilháveis e standardizadas, desenvolvidas com o propósito de combater crimes que envolvam quantidades massivas de imagens e vídeos.

Para Paula Panarra, diretora-geral da Microsoft Portugal, “à semelhança de outras áreas, também a investigação forense e o combate ao cibercrime estão a ser impactados positivamente pela digitalização, nomeadamente por via do recurso a inteligência artificial e à capacidade de computação em cloud, permitindo reforçar a capacidade operacional das forças de segurança”.

"A conjugação de esforços entre entidades públicas e privadas permite ao Estado português estar mais próximo do que melhor se faz a nível mundial nesta área, tendo, desta forma, acesso a informação privilegiada, que permitirá a diminuição significativa do tempo de deteção e reação a ameaças de cibersegurança", indicou António Gameiro Marques, diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança.

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