2016-6-17

SECURITY

Firewalls são a principal ferramenta de segurança das empresas em Portugal

Segundo um estudo realizado pela Exclusive Networks, as firewalls de próxima geração têm registado um crescimento significativo no seio das empresas nacionais, registando-se uma migração dos tradicionais antivírus de rede para soluções de segurança de endpoint

Firewalls são a principal ferramenta de segurança das empresas em Portugal

A Exclusive Networks Portugal, distribuidor de valor acrescentado de serviços e tecnologias, revelou os resultados de um estudo que mostra que as empresas portuguesas estão a reforçar a sua segurança com recurso a soluções mais atuais.

As firewalls da próxima geração representam 57% das escolhas das empresas nacionais, ao passo que as tradicionais representam 39%.

O relatório indica ainda que, apesar de os antivírus se manterem como uma das primeiras ferramentas adotadas pelas empresas, existe uma crescente migração dos designados antivírus de rede (35%) para soluções de segurança endpoint (62%). No que diz respeito às soluções antispam, as empresas portuguesas continuam a preferir as appliances. Cerca de 70% dos inquiridos revelam usar appliances como método antispam, enquanto apenas 27% usam soluções cloud nesta área.

As soluções de segurança Proxy Web Standalone reúnem a preferência de 70% dos inquiridos. Seguem-se a Proxy Web na Web, com 27%. Das empresas inquiridas, 27% revelaram não usar Proxy Web. A maioria das companhias também não usa APTs (54%). Entre os que adotaram esta tecnologia, 23% usa APTs dedicados e 23% APTs Integrados.

As respostas mostram-se mais equilibradas relativamente às aplicações DDOS. De acordo com o estudo, 35% das empresas usam aplicações dedicadas e outros 35% preferem aplicações integradas. Mais: 30% dos inquiridos não utilizam esta solução. 50% das empresas responderam não ter soluções DLP. Das que têm, 23% usam soluções dedicadas e 27% soluções integradas.

A segurança móvel está no topo das preocupações das empresas portuguesas este ano (30%), devido ao facto de cada vez mais colaboradores utilizarem os seus equipamentos móveis pessoais dentro das redes empresariais. Seguem-se as áreas de APT/Sandbox e Modern Malware e de segurança aplicacional, ambas com 18,5% das respostas. A cloud e a área de DDOS/Denial of Service são aquelas que menos preocupam as empresas nacionais.

Neste contexto, os inquiridos elegeram as áreas de APT (30%) e Gestão de segurança End Point (26%) como prioritárias para 2016, em termos de reforço de segurança. Apesar de o tema da cloud surgir no fundo da lista anterior, aparece em terceiro lugar na tabela de prioridades estratégicas para este ano (18,5%).  

Questionadas sobre a forma como veem a evolução do departamento de TI da sua organização na área da segurança em 2016, 41% das empresas nacionais preveem um reforço tecnológico, um aumento da contratação de serviços externos e uma maior aposta na formação. A implementação de certificações é um tema que não reúne consenso. Das soluções apontadas pelo estudo, a ISO 270001 foi aquela que reuniu mais votos, com 22%, seguida pela proteção de dados com 18,5%. No entanto, 52% das empresas admitiram adquirir outras certificações que não estavam listadas pelo estudo. 

“O estudo mostra-nos que as empresas nacionais não só estão cada vez mais preocupadas com a segurança, como estão a avançar com importantes estratégias preventivas e bem definidas nesta área. As redes empresariais enfrentam cada vez mais ameaças, nomeadamente agora com a mobilidade, e como tal é essencial que as companhias modernizem as suas soluções de segurança e protejam a sua infraestrutura. Só assim conseguirão proteger também o seu negócio”, refere Elizabeth Alves, Business Development Manager da Exclusive Networks. 

O relatório de segurança da Exclusive Networks foi elaborado junto de 27 empresas nacionais, de várias áreas, que responderam a um inquérito online.  A análise teve em conta as principais tendências do mercado de segurança tecnológica.

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