2016-7-07

SECURITY

Falhas de segurança levam empresas a perder 36% dos seus dados

Segundo um estudo da EMC, as empresas ainda têm um longo percurso a percorrer no que diz respeito à proteção dos seus dados na cloud

Falhas de segurança levam empresas a perder 36% dos seus dados

O estudo Data Protection Index 2016, elaborado pela EMC e conduzido pela Vanson Bourne, revela que mais de metade das empresas estão a fracassar em relação à proteção dos seus dados na cloud e, como consequência, uma vez que não conseguem fazer frente aos desafios da proteção dos seus dados, estão a sofrer um impacto económico significativo pela perda de dados.

O estudo incidiu na temática do backup empresarial e inquiriu 18 países, chegando à conclusão que embora as empresas já tenham aprendido a lidar com os desafios habituais de proteção, ainda não são capazes de enfrentar as novas ameaças emergentes e os seus efeitos.

Há dois anos, quando a EMC libertou o estudo EMC Global Data Protection Index de 2014, verificava-se que mais de 13% das empresas teriam sofrido uma perda de dados e interrupções nos últimos 12 meses, o que se reflectiu numa média de 914 mil dólares.

Hoje, aquilo que a EMC conclui é que cerca de 36% das empresas inquiridas já sofreram algum tipo de perda de dados, ou algum tipo de interrupção surpresa devido a alguma falha de segurança externa, o que, tendo em conta também as ameaças internas, é um aumento significativo face ao estudo de 2014.

As empresas enfrentam também um número crescente de ameaças, não só sobre os seus dados primários, mas também no que diz respeito a cópias de segurança e à proteção.

Mais de metade das empresas auscultadas (80%) referiram que irão utilizar a cloud pública para menos de uma parte das oito aplicações-chave para o negócio. Além disso, mais de metade afirmou gerir a sua conta de e-mail também a partir da cloud pública, e uma fatia significativa admitiu ter cerca de 30% dos seus ambientes de IT na cloud pública.

Deste modo, a EMC aconselha as organizações a optarem por incluir as suas aplicações na cloud, no que toca à sua estratégia de proteção de dados, uma vez que a maioria dos fornecedores SaaS não facultam proteção contra perda acidental de dados por parte de um colaborador de uma organização.

 

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