2019-12-06

SECURITY

F5 Solution Day 2019 focada nos desafios da multicloud

No seu evento F5 Solution Day, a F5 reuniu no dia 5 de dezembro, em Lisboa, especialistas do setor para discutir as últimas tendências de segurança e cloud num mundo em constante mudança, e de que forma a sua oferta está a ajudar os clientes a manterem a competitividade neste ambiente

F5 Solution Day 2019 focada nos desafios da multicloud

Tewfik Magherbi, Specialist SE, Cloud - South EMEA da F5

Seja para comunicar com o cliente ou agilizar as suas operações, as empresas dependem cada vez mais de aplicações. Assim sendo, a disponibilidade e salvaguarda dos mesmos tem uma importância vital para o negócio – não apenas para a sua competitividade, mas para a sua própria sobrevivência. A expectativa dos clientes é cada vez mais alta e a experiência de utilizador chega a ter mais relevância para a competitividade do que a própria qualidade dos produtos e serviços.

Se uma aplicação demorar mais de três segundos a responder a uma query, o utilizador vai considerá-la lenta. É nisto que temos de nos concentrar: tornar o data path do código ao cliente a nossa principal prioridade. Porque se este data path não tiver a capacidade de entregar a resposta ao cliente em tempo útil, falhámos”, alerta Or Yaacov, SE South EMEA Director da F5.

A necessidade de simultaneamente garantir a rapidez de resposta e segurança das aplicações traz consigo um conjunto de desafios, especialmente no panorama atual da indústria, em rápida evolução. Por um lado, pela inevitabilidade do multicloud; apesar das suas vantagens de negócio, a orquestração necessária traz consigo um número e uma complexidade de ferramentas que dificultam em muito a segurança, que passa a tomar um lugar secundário em relação à velocidade para o mercado.

Por outro lado, o crescimento do DevOps – indispensável para a agilidade de desenvolvimento e implementação de aplicações – vem a exacerbar ainda mais a complexidade de processos e cria divisão dentro da organização.

Por fim, a própria tecnologia está a mudar: hoje em dia, 87% do tráfego de internet corresponde a API, criando ambientes extremamente complexos nos quais a analítica e a gestão de API se tornam inviáveis. 

Foi em parte para melhor endereçar estes desafios que a F5 investiu na recente aquisição da NGINX, um servidor web de código aberto para serviços de proxy e load-balancing, que passará a operar como unidade de negócio da empresa. Esta aquisição já resultou numa variedade de casos de uso, passando pela melhoria a gestão de aplicações em ambientes tradicionais, serviços end-to-end de gestão do ciclo de vida de API e integração de Kubernetes para serviços de aplicações escaláveis e flexíveis, mitigando a sua complexidade e limitações de performance.

Segurança e agilidade

A framework de segurança não pode reduzir a estabilidade ou flexibilidade do ambiente digital – mas também não pode ser comprometida. Para fazer esta conciliação, Tewfik Magherbi, Specialist SE, Cloud - South EMEA da F5, especifica os princípios orientadores para a conceção de arquiteturas cloud que garantam a segurança e a agilidade dos aplicações.

Em primeiro lugar, a segurança deve ser integrada no ambiente - não adicionada em cima do mesmo. Simultaneamente, é necessário reduzir a dispersão das ferramentas de segurança, visto que a aplicação de ferramentas diferentes em cada aplicações ou unidade de negócio não é escalável e, inevitavelmente, conduz a concessões por limitações financeiras.

Do lado das aplicaçõez, acrescenta, os data paths devem de ter percursos lógicos semelhantes, independentemente da localização física ou dos fornecedores cloud, e os serviços devem ser reutilizáveis, de forma a que, para otimizar o time-to-market de aplicações, seja preciso o mínimo de código original, reutilizando serviços e infraestruturas como bots, autenticação, etc..

Assim, ao conhecer padrões previsíveis, torna-se mais fácil coordenar as equipas de operações, auditoria, compliance e desenvolvimento de forma a reduzir despesas e esforços, visto que podem planear com mais fiabilidade.

Ao ter uma “planta” aplicável a qualquer cloud ou ambiente, o time-to-market ou time-to-migration fica significativamente reduzido. Isto agiliza, também, a evolução futura: como o padrão já está estabelecido, torna-se mais fácil tomar partido de novos serviços e soluções no futuro, tornando o ambiente plug-and-play sem comprometer a segurança.

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