2014-6-20
O Privacy Index, realizado pela EMC, avaliou 15 mil utilizadores de Internet, em 15 países, e permitiu concluir que a maioria dos internautas se comporta de forma contraditória: se por um lado não pretendem sacrificar a privacidade, por outro não protegem devidamente os seus dados
O Privacy Index revela que os utilizadores pretendem efectivamente ter acesso a todos os benefícios tecnológicos sem, no entanto, estarem dispostos a sacrificar a sua privacidade.
A principal conclusão do Privacy Index, estudo realizado pela EMC junto de 15 mil internautas, em 15 países, revela que os utilizadores pretendem efectivamente ter acesso a todos os benefícios tecnológicos sem, no entanto, estarem dispostos a sacrificar a sua privacidade. Foi o que demonstrou a estatística no primeiro dos paradoxos encontrados, com 73% das pessoas a afirmarem não querer abdicar da sua privacidade em troca de mais conveniências na rede, apesar de valorizarem as vantagens proporcionadas pela tecnologia digital no que diz respeito a um maior acesso à informação e ao conhecimento. O Privacy Index revelou ainda uma segunda contradição: apesar das preocupações que demonstram para com a segurança, a maioria dos internautas (62%) não altera as suas passwords com frequência. Outra incoerência encontrada diz respeito à partilha nas redes sociais, com os utilizadores a não deixarem de partilhar grandes quantidades de dados pessoais, apesar de valorizarem a privacidade e de expressarem alguma falta de confiança nas instituições que protegem a informação. |