2018-4-19
Os ciberataques estão mais sofisticados e destrutivos e, de acordo com a Check Point, há toda uma nova geração de ameaças a surgirem no panorama do cibercrime ao qual as empresas deveriam estar despertas. Porém, o Security Report 2018 do fabricante mostra precisamente o contrário: 97% das empresas não estão preparadas para os ciberataques Gen V
O relatório da Check Point analisou os problemas que os profissionais de cibersegurança de diferentes países e setores enfrentam como forma de entender a forma como as empresas estão a encarar as ciberameaças de quinta geração. Tendo como fonte um inquérito realizado junto de profissionais de TI e executivos, assim como os relatórios de inteligência sobre ameaças da Check Point Threat Cloud, o Security Report 2018 examina as ameaças que afetam as diferentes indústrias, como a saúde e a construção, assim como os organismos da administração pública. O relatório concluiu que mais de 300 apps móveis em lojas oficiais estão infetadas com malware. Além disso, as ameaças na cloud, os ataques de criptojacking e as vulnerabilidades dos dispositivos IoT estão em crescendo. "Somos testemunhas de uma nova geração de ciberataques que usam tecnologia para roubar Estados. Os ataques Gen V são multivectoriais, de rápida difusão e funcionam em grande escala", explica Peter Alexander, Diretor de Marketing da Check Point Software Technologies. "Apesar disto, 77% dos CISO inquiridos estão preocupados porque as suas empresas não estão preparadas para lutar contra as ameaças atuais, e a grande maioria das infraestruturas de segurança das organizações está, infelizmente, antiquada. O Security Report 2018 proporciona conhecimentos, ideias, soluções e recomendações sobre como prevenir estes ataques". Procurando obter ainda mais informação sobre as novas ciberameaças, a Check Point consultou 443 profissionais de TI e segurança de todo o mundo acerca dos desafios que enfrentam para se proteger contra os ataques Gen V. Os resultados do inquérito reforçaram as conclusões do Security Report, ao destacar que a proteção da maioria das empresas está dez anos e pelo menos duas gerações por detrás do atual nível de ataques Gen V, o que sublinha a vulnerabilidade geral das empresas contra os cibercriminosos. "O relatório proporciona uma visão clara de um panorama de ameaças em que os ciberataques de quinta geração são cada vez mais frequentes", declara Doug Cahill, diretor do grupo e analista sénior de cibersegurança da empresa de investigação de mercado Enterprise Strategy Group. "Nenhuma empresa, pública ou privada, está a salvo: os hospitais, os municípios e as grandes multinacionais estão em risco. E, além disso, 97% não estão equipadas para lidar com o cibercrime massivo da Gen V. Isto tem que mudar". |