“Detox digital” é a nova tendência para 2020

A Kaspersky realizou um inquérito online a dois mil cidadãos europeus com mais de 18 anos e com quotas de representatividade para género, idade e região, conduzido pela Arlington Research, em dezembro de 2019, e concluiu que o roubo de palavras-passe aumentou 60% em comparação a 2018 e o roubo de credenciais de login também continua a aumentar, principalmente em sites online de conteúdos para adultos, onde o crescimento foi mais de 100%.

Mais de metade dos inquiridos consideram que é impossível ter uma privacidade total e um em três utilizadores revelam não ter a certeza de como podem proteger totalmente a sua privacidade online.

O estudo revelou que os indivíduos querem atingir standards elevados no seu comportamento online, garantindo assim a sua saúde e privacidade online. Os utilizadores garantem ainda que vão começar a utilizar palavras-passe mais fortes e reduzir os níveis de “cyber stress”.

Quando questionados sobre resoluções digitais para 2020, ou seja, medidas que ajudam na proteção da privacidade digital, 42,3% tem como objetivo mudar o seu comportamento digital e ter um estilo de vida mais “cyber-savvy”.

O inquérito revelou que existem várias áreas que os indivíduos desejam melhorar, como reduzir o tempo que passam ao ecrã (29,1%), não adormecer perto do smartphone (18,3%). Um quarto dos inquiridos escolheu fazer mais backups e limpezas ao seu computador regularmente e 11,2% admitem querer eliminar amigos do Facebook que nunca conheceram. Estes resultados mostram que o “detox digital” está a crescer.

“O nosso objetivo na Kaspersky é proteger os utilizadores de todos os tipos de ameaças online à sua vida privada e ajudar as pessoas a tirar o melhor partido da sua vida digital, longe do medo de possíveis ameaças. Para ajudar os consumidores e tornar o ano de 2020 o ano mais seguro online, encorajamos as pessoas a desafiar os seus amigos e quem mais gostam a fazer resoluções digitais que possam servir de apoio à sua privacidade online”, é o conselho dado por David Emm, investigador principal de segurança da Kaspersky.