2016-9-09
Esta é uma das conclusões do estudo "Riscos de Segurança em Empresas de TI 2016", conduzido pela Kaspersky Lab. Apesar dos hackers não assegurarem devolução da informação roubada, 34% das empresas admitem que pagariam para os ter de volta
Segundo este estudo, mais de 30% dos representantes de pequenas e médias empresas reportaram a perda de quantidades significativas de informação devido ao cryptomalware. A forma de avaliar o prejuízo final causado por esta ameaça resulta da combinação de vários fatores: a suspensão total ou parcial de operações (processos internos da empresa, transações financeiras, etc.), a perda de informação valiosa (documentos financeiros ou sobre projetos, bases de dados de parceiros ou clientes, etc.) e os riscos de reputação, entre outros. Além disso, deve ter-se também em conta o prejuízo referente ao resgate e às perdas associadas. A quantidade de perdas relacionadas é, em grande parte, afetada pelas falhas no sistema de prevenção dos funcionários de TI (sistemas mal administrados; backups ultrapassados ou em falta; passwords inseguras/falíveis; atualização irregular de software, etc.). "Como se pode ver, quase um terço das PMEs ainda acredita que pagar o resgate é a melhor forma de recuperar os seus dados. Mas a verdade é que os danos totais acabam por ser bem maiores e não há garantia de que a informação em causa seja devolvida. Uma vez que os hackers estão a canalizar esforços para fazer dinheiro através do cryptomalware, as pequenas e médias empresas devem implementar medidas preventivas para minimizar o risco de serem vítimas. Para melhorar a eficácia da sua proteção contra ciberameaças, recomendamos às PMEs o uso de soluções especializadas e de tecnologia avançada”, comenta Alfonso Ramírez, director-geral da Kasperksy Lab Iberia. |