Cibersegurança terá o desafio de proteger as profissões do futuro

O fornecedor de cibsegurança perguntou a estudantes o que esperavam das suas futuras carreiras quando terminassem a faculdade e 40% responderam que se estava a preparar para empregos que ainda não existem.

Alguns exemplos dos empregos para os quais os estudantes se estão a preparar incluem: tele-cirurgiões (vão operar remotamente através de máquinas inteligentes sem nunca tocarem nos seus pacientes); especialista de interação entre humanos e robôs (os robôs terão de ser ensinados a interagir com uma complexa rede de ações e emoções humanas – e os humanos terão de aprender a comunicar eficazmente com uma máquina); arquiteto de Realidade Aumentada (conseguirão mapear virtualmente modelos 3D de um edifício no local onde ele irá ser erguido, para melhor se perceber o seu enquadramento com o ambiente à sua volta); programador de smart homes (para desenvolver sistemas e algoritmos que se adaptam a uma vasta variedade de smart homes); e estilistas de impressão 3D ( terá de desenvolver peças de roupa que possam ser desenvolvidas, na totalidade, por máquinas).

Garantir a segurança destas futuras profissões, totalmente dependentes de tecnologia e de sistemas conetados, será, de acordo com a Kaspersky, o grande desafio das equipas de cibersegurança.

“A cibersegurança é essencial hoje em dia e será cada vez mais à medida que a tecnologia se torna o mediador principal destas futuras profissões", destaca Eugene Kaspersky. "Desde à segurança dos pacientes à proteção dos cidadãos contra uma avaria da IA, a segurança deve ser considerada em todos e em cada um dos processos tecnológicos, uma vez que os hackers continuaram a tentar explorar as oportunidades que surgem de um mundo cada vez mais conectado. Atualmente existe uma verdadeira falta de aptidões no setor, pelo que aconselho os estudantes a enveredarem por esta indústria essencial".