Nuno Mendes, CEO da WhiteHat em 2021-3-02
De acordo com o relatório de Cibersegurança em Portugal – Sociedade 2020 do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), divulgado em dezembro passado, relativamente a medidas de segurança adotadas pelas empesas, revela que Portugal apresenta números acima da média da União Europeia (ex.: autenticação forte, cifragem de dados, backup off-site, entre outras medidas)
Nuno Mendes, CEO da WhiteHat
Contudo, o mesmo relatório revela que Portugal tem tido um desempenho abaixo da média europeia no que diz respeito à adoção e atualização de políticas de segurança nas empresas. Ou seja, as empresas portuguesas estarão a adquirir tecnologia de segurança (embora considere bastantes otimistas os números da Eurostat patentes no relatório) mas não estão a acompanhar os Parceiros no que concerne à adoção de políticas de segurança ou atualização das mesmas. Apenas 28% das empresas portuguesas adotam políticas de segurança de IT definidas ou revistas, face à média de 34% verificada no resto da União Europeia. Os mesmos valores aplicam-se à adoção de recomendações sobre medidas, práticas e procedimentos em segurança nas TIC. Efetivamente, a visibilidade que temos através de indicadores fornecidos pelos nossos Parceiros e clientes é que nas micro e pequenas empresas em Portugal, domina a escassez de acompanhamento focado em Cibersegurança e a tecnologia adotada é por vezes insuficiente e / ou mal implementada. Frequentemente são implementadas soluções de segurança como anti-malware ou backup on-site mas não existe nenhum tipo de monitorização, alarmística ou mesmo gestão. Nuno Mendes - CEO WhiteHatNesta matéria, a adoção de modelos de serviços baseados em MSP (Managed Service Providers) permitirão ao Canal explorar novas e emergentes oportunidades de negócio. Ao adotar tecnologias de Cibersegurança, em modelo MSP e com ferramentas de gestão centralizada na web, os fornecedores de serviços de IT estarão a rentabilizar os seus recursos e negócio. Por um lado, através da otimização do tempo de recursos técnicos e administrativos (gestão remota, licenciamento simplificado on- -demand) e por outro, através de vantagem financeira obtida pela economia de escala (mais clientes / licenças, menor valor). No âmbito geral, no que se refere ao caminho do mercado da Cibersegurança em Portugal, existe ainda um longo caminho a ser feito ao nível da perceção real do ciber-risco, em diferentes frentes. O Canal deverá ser mais assertivo na comunicação do risco aos seus clientes, sendo importante reforçar perante os decisores os impactos que o ciber-risco pode ter especificamente em cada organização. Isto pode ser conseguido recorrendo à elaboração de relatórios executivos, simplificados e numa linguagem que seja percetível aos decisores. É importante demonstrar os prejuízos financeiros (diretos e indiretos) que podem advir de um ataque à sua organização (ex.: custos associados a reposição de dados e sistemas, resolução de falhas de segurança pós-ataque, alterações de credenciais de utilizadores, análise de logs / eventos, processos legais, etc.). Resumindo, a WhiteHat possui em portfólio as principais tecnologias de Cibersegurança a implementar em qualquer tipo de organizações, nomeadamente: Anti-malware, Anti-spam, segurança Microsoft 365, 2FA - Two-factor Authentication, Cloud Sandboxing, Encriptação, DLP - Data Loss Prevention, Backup e Disaster Recovery, SD-WAN, Balanceamento de Tráfego, UTM, entre outras. Para fazer face ao caminho a percorrer na Cibersegurança em Portugal, os fabricantes, distribuidores e integradores deverão trabalhar em Parceria e proximidade, de forma a aproveitar as sinergias entre todos e fornecer as melhores soluções integradas de segurança, assim como o respetivo acompanhamento às organizações nacionais.
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