Os dados são revelados pela Kaspersky Lab, que identificou sete campanhas de ciberataques persistentes avançados (APT). Além disso, em 2014 também se detectou uma série de campanhas de ciberfraude que resultaram em prejuízos económicos de milhões de euros.
Assim, no que se refere a incidentes de segurança, os ataques dirigidos e as campanhas maliciosas sobre empresas, governos, instituições públicas e privadas destacaram-se no ano passado sobretudo em termos de escala e impacto
Em 2014, as organizações de pelo menos 20 sectores foram afectadas por ameaças cibernéticas avançadas. Os sectores incluem a administração pública (governo e representações diplomáticas), empresas de energia, investigação, indústria, saúde, construção, telecomunicações, informática, militar, espacial, finanças e meios de comunicação, entre outros. Os autores dos ataques de ciberespionagem roubaram passwords, ficheiros, conteúdo audio-streaming e capturas de ecrã, interceptaram informação de geolocalização, de câmaras web, e muito mais.
É provável que, em vários casos, estes ataques tenham sido realizados por agentes patrocinados por algum estado, como por exemplo no caso das campanhas Careto (ou Máscara) ou Regin. Outros procedem de ciberprofissionais que organizam "ataques-as-a-service".
Nas previsões para este ano de 2015, os peritos da Kaspersky Lab afirmam que os ataques a caixas automáticos e as técnicas de APT irão evoluir exponencialmente, permitindo aceder ao "cérebro" destes equipamentos. O passo seguinte serão os ataques que comprometem as redes dos bancos e a utilização desse nível de acesso para manipular caixas automáticos em tempo real. |