Rui Damião em 2021-6-29
Daniel Wiley, Head of Incident Response da Check Point, refere que a empresa está a “construir uma Plataforma” que vai fornecer “monitorização, deteção e resposta 24 horas por dia, sete dias por semana, dentro do ambiente do cliente”, enquanto constrói um ecossistema de Parceiros à volta da oferta
Daniel Wiley, Head of Incident Response da Check Point
A Check Point realizou o seu evento CPX Tech Masters – dedicado a Parceiros e clientes – de forma digital e juntou profissionais de cibersegurança de Portugal, França, Itália e Espanha para analisar as novidades do setor para 2021. Para garantir que as empresas contam com segurança total, mesmo com muitos dos trabalhadores em casa, é necessário planificar a transformação digital no sentido de abranger seis pontos estratégicos de cibersegurança. Para a Check Point, estes pontos estratégicos são política, identidade, conformidade normativa, automatização, prevenção e colaboração. No caso da política, a Check Point partilha que nenhuma das políticas da empresa deve ser alterada até que todos os trabalhadores da mesma estejam a realizar a sua atividade em segurança, independentemente da localização. No segundo ponto, a empresa de segurança refere que é imprescindível identificar e ter controlo sobre as pessoas e localizações que se conectam às redes empresariais através da implementação de práticas de cibersegurança que exijam a autenticação de múltiplos fatores. Depois, é, também, importante contar com uma política de cumprimento que alerte para qualquer anomalia, permitindo assim a sua imediata resolução. Na parte de automatização, é necessário dispor de um sistema escalável que assegure o funcionamento correto de todas as soluções e que automatize os processos de segurança, ao mesmo tempo que é necessário assegurar que o ambiente corporativo está altamente segmentado, no que diz respeito aos acessos, bem como garantir que todas as sessões são registadas. Por fim, ao colaborar com aplicações como o Zoom, é importante certificar-se de que a função de partilha de ficheiros não está ativada e, para o fazer, é relevante fazer determinadas configurações. Nova ofertaDurante o evento, Daniel Wiley, Head of Incident Response da Check Point, comentou que a empresa está a preparar uma nova solução que pode ser vendida pelos Parceiros. “Estamos a construir uma plataforma em que a Check Point fornece a monitorização, deteção e resposta 24 horas por dia, sete dias por semana dentro do ambiente, do cliente. Estamos a construir um ecossistema de Parceiros à volta torno disso. Não é apenas a Check Point que entrega o serviço, há tecnologia, Parceiros de integração, Parceiros de Canal que têm a oportunidade de participar e criar um ecossistema”, comenta Wiley. O executivo acrescenta, ainda, que “estamos a trabalhar no white label dos nossos recursos para que o Parceiro possa vender os nossos serviços. Podemos fazer co-managed, onde podemos gerir e monitorizar a infraestrutura em determinados momentos e talvez o Parceiro também o possa fazer. Estamos a trabalhar com Parceiros para o expertise de idiomas e outras integrações técnicas. Há uma série de maneiras diferentes pelas quais desejamos capacitar o ecossistema de Parceiros, mas principalmente é para o Parceiro que deseja oferecer estes serviços à sua base de clientes e trabalhamos com o Parceiro para entregar os serviços em conjunto”. Esta solução já está a ser apresentada a cliente e a Parceiros um pouco por todo o mundo, mas “o lançamento oficial ainda não foi definido”, estando marcado para “meados de julho”. Apesar do desafio da língua – que leva a que o serviço esteja em inglês numa fase inicial –, Daniel Wiley garante que a Check Point vai “apoiar qualquer cliente, em qualquer lugar do mundo na nossa arquitetura”, onde se inclui Portugal. |