2018-11-15
A Check Point assinalou 25, num encontro com a imprensa onde deu a conhecer a sua visão holística de proteção às ciberameaças de larga escala e multivetor
Rui Duro, sales manager da Check Point
A cibersegurança entrou no quotidiano e no léxico corporativo no final da década de 80 do século passado, com as primeiras soluções de antivírus, que procuravam debelar ataques maliciosos que aconteciam através de uma propagação lenta e física, via floppy disks máquina a máquina, potenciando a criação dos produtos de software anti-vírus. Nesta primeira geração de ataques não se conseguia sonhar com o desenvolvimento exponencial que este tipo de atividade teve ao longo dos anos. Em 1994, a Check Point Software, apresentou no mercado a sua primeira solução de firewall, a qual monitorizava cada pacote de dados no seu contexto de envio para bloquear qualquer tentativa de tráfego malicioso. Com esta solução iniciava-se a segunda grande geração de cibersegurança, onde as empresas começavam a dar os seus primeiros passos na internet e no uso de ferramentas digitais de comunicação (ex.: email). Neste contexto a conjugação de software de anti-vírus com uma solução de firewall apoiava a proteção das empresas nesta nova fase de integração das suas redes e sistemas de informação à Internet. Com a chegada do novo milénio, assistimos também à passagem para a terceira geração de cibersegurança, onde os atacantes começaram a explorar as diversas componentes das infraestruturas de TI, quer através de falhas nos sistemas operativos, aplicações e mesmo hardware. É nesta fase que se vê o aparecimento de diversos players no mercado global na área de cibersegurança, trazendo soluções específicas para cada tipo de ataque com consolas de gestão isoladas, que levaram a um aumento natural de complexidade às infra-estruturas de segurança e um maior período de resposta a potenciais ataques. Com o início da atual década os ataques atingiram níveis de sofisticação e de organização à escala global, que se tornaram muito difíceis de ser percebidos pelos colaboradores das organizações, com recurso não só a malware via e-mail, como também embebido em documentos de diversos formatos populares, com uma facilidade de propagação instantânea no momento em que o utilizador inadvertidamente abrisse o documento anexo. Mas outros dispositivos de armazenamento cada vez mais portáteis, como pens usb, se tornaram mais populares e perigosas para a dispersão e roubo de informação nas organizações. Esta quarta geração de ataques, tornou obsoleta as soluções de segurança baseadas somente na deteção, devido a muitos destes ataques não suceder de imediato e deixarem as organizações vulneráveis durante largos períodos de tempo até à ativação final do ataque. Em paralelo, para combater este tipo de situações maliciosas, foram desenvolvidas soluções sandboxing, desenvolvidas para poder combater esta exploração de informação desde o dia 0 (zero-day attacks). Isto tornou ainda mais complexo o ecossistema de segurança das organizações. De acordo com a Check Point Software, encontramo-nos atualmente numa nova geração de ciberataques e consequentemente uma quinta geração de soluções de cibersegurança. Nesta atual geração vemos uma maior sofisticação da atividade cibercriminosa com ataques de larga escala, multi-vector, onde todos os dispositivos existentes no ecossistema corporativo podem ser uma porta de entrada, desde o e-mail até ao aparelho de receção de fax. Segundo o último 2018 Security Report da Check Point Software, 97% das organizações encontram-se num estágio muito insipiente de proteção, recorrendo somente a software anti-vírus e firewalls, estando assim somente protegidas contra ataques de segunda e terceira geração para proteger as suas infraestruturas. É de destacar que somente 21% dos inquiridos usam ferramentas de sandboxing e anti-bit para se protegerem contra-ataques de quarta geração. Globalmente existem somente 3% das organizações que já adotaram funcionalidades de prevenção de ameaças com uma visão integrada que permita assegurar os diversos ambientes e ecossistemas físicos, móveis e cloud que compõem a infraestrutura de TI das organizações. Rui Duro, Responsável Comercial da Check Point Software em Portugal refere “que já não podemos esperar mais que se criem soluções seguras que consigam responder a potenciais ataques de forma reativa. A palavra de ordem é Prevenção, através de tecnologias zero-day que nos permitam assegurar uma análise proteção das infraestruturas, quaisquer que elas sejam, de forma inteligente, automática e integrada.” Nesta nova geração de cibersegurança as organizações estão a passar de softwares de segurança isoladas para soluções integradas e consolidadas que permitem uma gestão clara, simples e intuitiva de toda a infraestrutura, nos seus diversos níveis, que permite uma melhor monitorização e rapidez de resposta. A arquitetura integrada da Check Point Software disponibiliza uma proteção em tempo real contra ameaças conhecidas e desconhecidas, melhorando a capacidade de prevenção avançada de ameaças e de ação contra-ataques zero-day. Esta utiliza também uma solução de inteligência e monitorização de ameaças partilhada com toda a infraestrutura, redes endpoints, ambientes cloud e móveis para mitigar e eliminar qualquer brecha existente na rede. Esta capacidade de eliminação de brechas é crítica, devido à automatização inteligente dos ciberataques, através de bots que monitorizam toda a infraestrutura em busca de pontos fracos. O recurso a Inteligência Artificial (AI) e a modelos de Machine Learning que conseguem reconhecer as alterações bruscas de padrão dos ataques, automatizando a resposta defensiva é fundamental. O responsável da Check Point conclui: “esta rápida evolução dos ciberataques também levou a um forte investimento e desenvolvimento por parte das equipas que trabalhem em cibersegurança, ao longo destes 25 anos. A criação de novas formas de proteção contra as constantes mutações das ciberameaças é um desafio que na Check Point é levado muito a sério e que há 25 anos faz parte do nosso dia a dia criando soluções da próxima geração e ainda mais inteligentes, para que possamos manter o futuro mais seguro".
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