2017-5-19
Apesar da forte exposição mediática da ameaça informática WannaCry e dos sucessivos avisos por parte de diversas empresas de segurança, ainda existem milhares de sistemas desprotegidos em todo o mundo. Só em Portugal, são mais de 1100 máquinas vulneráveis ligadas à Internet, em que 348 são servidores.
A quantidade de máquinas vulneráveis representa números muito superiores, diz a ESET, se for tido em conta que cada uma delas está ligada a uma rede interna onde existem diversos computadores que poderão ficar infetados na totalidade. Em paralelo, destaca-se também um número inquantificável de sistemas vulneráveis offline que podem ser igualmente afetados por ataques de phishing ou spear-phishing (um tipo de phishing mais direcionado a uma pessoa ou departamento). Ainda sujeito a análise detalhada, o WannaCry teve aparentemente como único objetivo encriptar documentos nos sistemas infetados em troco do pagamento de um resgate que variava entre 300 e 600 dólares, pagos em bitcoins. Os vetores de entrada terão sido phishing, spear-phishing (um tipo de phishing mais direcionado a uma pessoa ou departamento) ou ataques diretos a sistemas com o protocolo SMB v1 (porta TCP/445) expostos à Internet. Uma das caraterísticas diferenciadoras deste ataque de ransomware, recorda a ESET, terá sido o facto de ter propriedades de worm, ou seja, ser capaz de se propagar na rede local através do computador inicialmente atacado e desta forma infetar todos os computadores vizinhos com a mesma vulnerabilidade de SMB. Dada a forte predominância de máquinas infetadas em Portugal, a ESET preparou um conjunto de boas práticas para as empresas, aqui resumidas:
|