2021-2-05
Depois de um ano marcado por ciberataques, em 2021 o investimento em cibersegurança vai continuar. Globalmente, o setor de IT terminou o último ano fiscal com êxito como é o caso da Ingecom, que encerrou o ano com um volume de negócios de 31,5 milhões de euros
Nos últimos meses, assistimos a uma onda de ciberataques, na sua maioria dirigidos a pessoas. A isto soma-se o facto de muitos colaboradores terem trabalhado remotamente devido à pandemia, e portanto, fora do perímetro de segurança das organizações. Os seres humanos tornaram-se o elo mais fraco e o foco dos cibercriminosos. Na verdade, o phishing continua a ser um dos tipos de ciberataques mais utilizados. Especificamente, de acordo com o “Cyber Threat Report” da Allot, 54% dos ataques lançados durante o terceiro trimestre de 2020 na Europa foram de phishing, com a COVID-19 como principal gancho, aproveitando o medo da população. Em segundo lugar estão os ataques de adware, ou seja, aqueles relacionados com a publicidade que invade os utilizadores quando navegam na Internet. Para além dos produtos farmacêuticos e dos hospitais, o setor financeiro continua a ser um dos principais alvos dos cibercriminosos. Aproximadamente, quatro em cada cinco empresas deste setor (79%) sofreram mais de dez ataques DNS no último ano, de acordo com o “Global DNS Threat Report 2020”, elaborado pela IDC e pela EfficientIP. Os cibercriminosos procuram grandes operações económicas e visam o roubo de dados sensíveis, o que significa, em média, perdas de 1,16 milhões de euros. E esta tendência, centrada no ser humano e nos dados com o objetivo final de alcançar uma recompensa económica, vai continuar este ano. Como a Bitdefender salienta no seu relatório de “Panorama de Ameaças para 2021”, haverá violações significativas de dados corporativos nas nossas casas, devido à utilização de dispositivos pessoais ou routers domésticos que não estão bem protegidos, à transferência de informações confidenciais através de canais não protegidos, e à utilização descontrolada de documentos na cloud. Para além disso, os ataques ao firmware vão tornar-se cada vez mais difundidos e os ataques na esfera industrial vão aumentar. A Ingecom continua o seu caminho de crescimentoO aumento de novos riscos e ameaças às empresas, em muitos casos marcados pela COVID-19, levou a um investimento contínuo na cibersegurança. De facto, a Ingecom, Distribuidora de Valor Acrescentado (VAD) especializada em cibersegurança e ciberinteligência, fechou 2020 com um volume de negócios de 31,5 milhões de euros, face aos 29,9 milhões com que saldou o seu volume de negócios em 2019, representando um crescimento de cerca de 6%. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos, pois conseguimos continuar a crescer apesar das circunstâncias”, diz Javier Modúbar, CEO da Ingecom. Para além disso, para enfrentar os desafios da cibersegurança, ao longo do ano de 2020, o VAD adicionou novos fabricantes ao seu portfólio como Okta, ExtraHop, Zero- FOX, Varonis, Medigate e Vicarius. “Todas as tecnologias que incluímos estão em linha com uma estratégia que temos vindo a criar há anos, baseada na segurança em cinco pilares: Ser Humano, Dispositivo, Infraestrutura, Aplicação e Dados”, diz o gestor. Presença em nove paísesO VAD espanhol assinou recentemente uma aliança estratégica com o MultiPoint Group, Distribuidor de Valor Acrescentado de Especialistas em Cibersegurança e Soluções de IT, cujo objetivo é expandir o mercado atingindo um total de nove países que cobrem quase toda a área mediterrânica, a maioria membros da União Europeia – Portugal, Espanha, Itália, Malta, Chipre, Grécia e Roménia – além de Israel e dos Emirados Árabes Unidos. Esta aliança estratégica e global vai permitir a junção de sinergias tanto a nível comercial como técnico em nove línguas, bem como a logística e o marketing, que vão beneficiar não só os VADs, mas também os fabricantes, Parceiros e clientes que agora servem, uma vez que vai permitir encerrar projetos em novos mercados, apoiados pelo seu distribuidor de referência. Atualmente, a AT&T (AlienVault), ExtraHop, SealPath, Thycotic e a Varonis já trabalham com ambos os VADs, mas a partir de agora, muitas outras empresas vão poder beneficiar da aliança.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Ingecom |