2015-9-25

SECURITY

O IT Channel, em Madrid, a convite da Kaspersky Lab

Kaspersky promete mais privacidade e rendimento com as novas soluções multi-dispositivo para o mercado doméstico

A Kaspersky Lab quer continuar a proteger o que mais importa para os utilizadores e as versões de 2016 do Kaspersky Internet Security e do Total Security Multi-Device fazem-no em Windows, OS X ou Android. Prometem sobretudo salvaguardar a identidade online e os hábitos de navegação, assegurando que o rendimento do dispositivo não fica comprometido

Kaspersky promete mais privacidade e rendimento com as novas  soluções multi-dispositivo para o mercado doméstico

Os vírus estão mais sofisticados e difíceis de detetar e os vetores de ataque ampliaram-se: são os múltiplos dispositivos que cada um de nós utiliza diariamente. Foi assim que Vicente Díaz traçou o atual cenário no mundo das ciberameaças, dando o mote ao evento que apresentou à imprensa, em Madrid, o Kaspersky Internet Security Multi-Device 2016 e o Kaspersky Total Security Multi-Device 2016.

As novas edições para utilizadores domésticos vão além do PC, funcionando com uma licença única que pode ser ativada em qualquer dispositivo, protegendo todos os sistemas operativos: Windows, OS X ou Android. Nestas edições foram ainda adicionadas novas aplicações com o objetivo de proteger a vida privada dos utilizadores. É o caso da função de Navegação Privada, que não permite rastrear os hábitos de navegação dos utilizadores, eliminando toda a informação do tráfego online e informando sobre as solicitações bloqueadas através de um plugin específico disponível para Mozilla Firefox, Internet Explorer e Google Chrome. Segundo a Kaspersky, as soluções vão além de evitar que os seus utilizadores sejam identificados por meio de cookies, ou de os advertir sobre as páginas que estão a tentar aceder aos seus dados – o fabricante assegura que estes não abandonam, em circunstância alguma, o dispositivo. Nas compras online, por exemplo, o Kaspersky Total Security Multi-Device 2016 garante proteção desde o momento em que se abre o browser até ao ato de compra. Neste campo, os antivírus recorrem a uma ferramenta específica: Pagamento Seguro, que realiza um teste para escrutinar se uma loja ou um serviço de pagamento online são seguros ou se se trata de uma página de phishing.

Com estes dois novos lançamentos, a Kaspersky Lab promete ainda simplificar a gestão da segurança em todos os dispositivos.  Por exemplo, com os novos produtos já não é necessário comprovar se existem atualizações novas, já que a opção de atualização automática gratuita está incluída. O utilizador poderá também geri-la remotamente através de uma conta pessoal Kaspersky. O Kaspersky Total Security Multi-Device, por exemplo, também permite gerir as múltiplas passwords dos utilizadores, bastando que estes se lembrem apenas de uma.

Outro dos benefícios destes novos antivírus diz respeito ao rendimento do dispositivo. Segundo o fabricante, o seu funcionamento não prejudica a produtividade e/ou o normal funcionamento da “vida digital” do utilizador, uma vez que trabalham em segundo plano.

 

 

Utilizadores mais preocupados em casa do que no emprego
 
De acordo com as conclusões do estudo Kaspersky Consumer Security Risks Survey 2015, revelado durante o encontro com a imprensa, o número de utilizadores europeus preocupados com a sua privacidade online aumentou desde o ano passado: 68% dos utilizadores temem que alguém consiga aceder aos seus ficheiros pessoais, versus os 61% do ano anterior; e 60% preocupam-se com as aplicações que possam recolher informação sobre eles sem que se apercebam. Além do mais, 45% não confiam na sua webcam.
 
Estas preocupações são evidentes no domínio da vida pessoal, mas não são transportadas para as empresas pelas próprias pessoas. Nestas, o utilizador continua a ser o elo mais fraco e a principal porta de entrada para os cibercriminosos, como nos contou Vicente Díaz. “Muitas vezes os ataques começam pelos utilizadores e pelos seus e-mails pessoais. É um problema de mentalidade e difícil de solucionar”, explicou ao IT Channel. “As pessoas misturam cada vez mais vida pessoal e vida profissional. Enquanto trabalham navegam no Facebook, abrem arquivos enviados para o e-mail pessoal. E quando estamos num ambiente laboral altamente controlado entendemos que é seguro, acabamos por não dar tanta importância à segurança”.
 
E o que é uma questão comportamental não tem uma solução técnica. O analista da Kaspersky diz que “não há ferramentas que possam ser adicionadas” e dá o exemplo de uma grande empresa espanhola, que conseguiu contornar esta vulnerabilidade com uma abordagem mais inclusiva do que exclusiva. “Aos funcionários era-lhes permitido levar o dispositivo que entendessem para o emprego. Havia um Wi-Fi próprio para que acedessem às suas aplicações pessoais. Para o trabalho, só podiam utilizar os seus dispositivos empresariais. Tinham ainda uma área onde o funcionário se podia dirigir com qualquer dúvida, dando formação em assuntos relacionados com a segurança e ajudando a proteger o ambiente pessoal. Em vez de proibirem determinados comportamentos, levaram as pessoas a entender os riscos e esta é uma boa abordagem”.

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