2023-11-10
Ainda que no plano de Business Continuity se pense sempre no software, na segurança ou no armazenamento, todas estas tecnologias dependem, para o seu funcionamento tanto interno como de acesso à Internet, de uma infraestrutura de rede implementada com routers empresariais, switches e pontos de acesso Wi-Fi que também devem dar segurança, fiabilidade e contar com um plano de redundância ou backup se estivermos em ambientes críticos onde a conectividade de rede não pode falhar porque assim parará a geração de negócio
No que diz respeito à redundância da rede informática baseada na camada de comutação (switches), distinguimos três formas de aplicar redundância: Redundância ElétricaIndispensável nos switches de core de rede que se encarregam do acesso aos servidores, da saída para a Internet ou a agregação de links. Devem dispor tanto de fontes de alimentação como ventiladores intermutáveis em funcionamento, denominado “hot swap”. Ainda, convém contar com fontes de alimentação de backup. A D-Link dispõe desta redundância elétrica desde a gama Smart Managed DGS-1520 até às gamas Managed Enterprise como DGS-3130, DMS-3130, DGS-3630, DXS-3400 e DXS-3610. Redundância na topologia e admnistração de rede para elevada disponibilidadeO stacking físico permite unir vários switches numa só unidade de rede não só para facilitar a gestão como também para aumentar o rendimento e a redundância. É possível criar ligações agregadas, de forma que se cair uma determinada porta de rede ou todo um switch, outro da pilha pode encarregar-se da comutação de forma automática sem que a rede ou o acesso à Internet caiam. Há que ter em conta que a infraestrutura WiFi instalada mediante pontos de acesso WiFi liga-se através de switches, pelo que se a rede WiFi é o acesso mais usado na empresa devem redundar-se todas as ligações que transmitem dados (e alimentação, se usamos Power Over Ethernet) para esses pontos de acesso. Com a funcionalidade LACP (Ling Aggregation Protocol) já é possível aplicar essa agregação de links redundantes em layer 2. Se passamos a switches com capacidade de gestão em layer 3, VRRP será a melhor funcionalidade de rede a utilizar. Também é necessário ativar Spanning Tree ou Multiple Spanning Tree para evitar loops de rede quando as ligações são redundantes. A D-Link integra LACP desde a gama de Switches Smart DGS-1210, enquanto suportam stacking físico as gamas DGS-1510, DGS-1520, DGS-3130, DMS-3130, DGS-3630, DXS-3400 e DXS-3610. Mas em cenários mais críticos, como em ambientes industriais com cadeias automatizadas com robôs que dependem dum fluxo continuo de dados, é primordial que a possível perca de conectividade se minimize ao máximo. Para isso configura-se a topologia de rede distribuida em anel em vez da malha para acelerar o recovery time, chave em ambientes de automatização. O protocolo Ringv2 (Rapid- Recovery Ring R3) permite tempo de recuperação inferiores a 20ms, enquanto que a funcionalidade ERPS, com tempos de recuperação de no máximo 50ms, tem interoperabilidade entre diferentes séries de switches, tanto industriais como não industriais. Os switches Industriais da D-Link, gamas DIS-200G, DIS-300G e DIS-700G integram ERPS e outras funcionalidades desenhadas especificamente para ambientes industriais com topologias de rede em anel. Redundância no acesso à InternetQuando o acesso à Internet é indispensável pode-se configurar uma rede de duplo acesso, a tradicional banda larga com fibra ou ADSL deve apoiar-se num acesso através de dados móveis 4G/5G. Isto é possível com dispositivos da D-Link como a nova antena 5G CPE de exterior DWP-1010, enquanto que a nível de routing o router empresarial DSR-250V2 permite tanto balanceamento de carga como failover entre banda larga e dados móveis desde um router 5G/4G, que a D-Link também oferece diversos modelos no seu portefólio, tanto empresariais como de classe industrial para aplicações M2M e capacidade inclusive de duplo SIM para redundância entre dois operadoras móveis. Em paralelo, o router empresarial DSR-250V2 oferece avançadas funcionalidades de firewall, VPN e gestão de acesso à web e conteúdos, todo isto indispensável para blindar a rede a ataques maliciosos.
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