2020-4-13
Segundo um recente estudo da EY, as organizações esperam que os seus fornecedores assumam uma abordagem de consultoria holística, não meramente transacional, de forma a suportarem a sua transição para o 5G, em particular no contexto da IoT
As empresas esperam uma "visão 5G-IoT coerente" dos seus fornecedores e que estes sejam Parceiros com capacidade potenciar resultados de negócios, não meros fornecedores de tecnologia, de acordo com um novo relatório 5G da EY. "A era das interações transacionais está a desaparecer”, concluiu a consultora, acrescentando que "as empresas procuram um diálogo de consultoria que ofereça resultados de negócios através de soluções completas". A EY entrevistou mais de mil executivos em oito setores sobre as suas perspectivas sobre o 5G e IoT, caminhos a seguir e o que esperam dos Parceiros num mundo 5G. Estas empresas vêm o 5G maioritariamente numa perspetiva IoT e talvez já tenham casos de uso em mente, mas ainda estão a enfrentar o impacto que o 5G terá nos negócios, segundo a EY. Neste contexto, esperam que os seus fornecedores assumam um papel mais abrangente para as ajudar a tomar partido da próxima geração de tecnologia celular. “Existem indicadores promissores do papel crítico que o 5G vai desempenhar na próxima onda de IoT, mas o otimismo é acompanhado de ansiedade. As organizações esperam muito mais dos seus fornecedores à medida que o 5G atinge a maturidade”, refere a EY. A EY espera ver um crescimento significativo na adoção de 5G. Atualmente, apenas 15% das empresas estão a investir no 5G e apenas 3% das empresas inquiridas dispõem de 5G operacional nas suas organizações. Mas 67% estão a discutir investimentos em 5G com os seus fornecedores ou a levar a cabo testes com 5G; outros 28% estão já a planear a implementação de 5G. "Até o final de 2022, os níveis de investimento em 5G estarão em pé de igualdade com a IoT", previu a EY. As empresas estão, até certo ponto, conscientes do potencial transformador do 5G e antecipam ter que fazer grandes reformas nos seus modelos operacionais. Três quartos dos participantes da investigação concordaram que a revisão dos seus modelos operacionais seria um pré-requisito para a implementação bem-sucedida do 5G, mas menos da metade estava confiante de que as suas organizações poderiam fazer a transição para a IoT baseada em 5G. Os pontos problemáticos para a adoção do 5G incluem limitações de orçamento, baixos níveis de compreensão, preocupações sobre a relevância estratégica do 5G e a "complexidade percepcionada da integração de tecnologia", constatou a EY. “Apesar dos preços competitivos e a compreensão das necessidades mais amplas dos negócios e da indústria permanecerem, outros atributos estão a ganhar terreno", refere a empresa. "Notavelmente, a capacidade de fornecer soluções end-to-end vai aumentar em relação a outras”. A empresa acrescentou que, apesar da crescente procura destas soluções end-to-end, “não há um único tipo de fornecedor que domine como fornecedor confiável nas diferentes atividades exigidas pelas empresas. "As empresas de telecomunicações estão à frente de outros fornecedores enquanto especialistas confiáveis em IoT. No entanto, os fornecedores de serviços de IT lideram como especialistas em transformação digital, ficando as empresas de telecomunicações aquém destas empresas, bem como dos fornecedores de equipamentos e aplicações”.
A EY apresenta três recomendações para os fornecedores 5G que queiram atender com sucesso às necessidades das empresas:
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