2014-12-12

REDES

“Internet deve ser reconhecida como um direito humano básico”, defende o fundador da web

Sir Tim Berners-Lee, que lidera a World Wide Web Foundation (WWWF), alerta ainda para o facto de a Internet ser cada vez menos livre e igualitária, no seguimento de um relatório publicado pela fundação

“Internet deve ser reconhecida como um direito humano básico”, defende o fundador da web

Sir Tim Berners-Lee, fundador da World Wide Web.

O relatório anual da WWWF mediu a “saúde” da Internet em 86 países e, com base nos dados recolhidos, concluiu que em 84% dos países não existem ou não têm expressão leis que protejam a liberdade e privacidade dos cidadãos face aos governos. À porta de 2015, a censura não demonstra sinais de abrandamento, com o relatório a indicar que está a aumentar.

No seguimento da publicação do relatório, Sir Tim Berners-Lee, fundador da World Wide Web, faz mesmo um apelo: “A Internet deve ser reconhecida como um direito humano básico. Isso significa garantir que todos têm acesso, sem discriminação comercial ou política e com protecção da sua privacidade e liberdade, independentemente do sítio onde vivem”.

A principal autora do relatório, Anne Jellema, chief executive da WWWF, diz mesmo que “os mais ricos e com maior acesso à educação são os que mais beneficiam da revolução digital”, defendendo que a tecnologia deve ser colocada ao serviço da luta contra as desigualdades, não devendo sob hipótese alguma acentuá-las. Para começar, propõe que o acesso à Internet seja colocado no topo das prioridades.

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