2016-6-17
Estima-se que subscrições 5G, que têm início marcado para 2020, aconteçam a um ritmo superior do que aconteceu com o 4G
O desenvolvimento do 5G está alicerçado em vários novos casos de uso que se espera que venham a impactar tanto os consumidores como as indústrias. Exemplos de casos que já estão a acontecer neste momento são os carros autónomos, robôs controlados remotamente, drones com suporte para feedback háptico e acessos wireless fixos – que vão rivalizar com os acessos de fibra – para clientes residenciais. Nesse sentido, é imperativo que os operadores móveis comecem a preparar-se para o futuro. Atualmente a Ericsson encontra-se a trabalhar com mais de 20 operadores móveis especializados em redes 5G e case saudeis, estando agora a anunciar os Plug-Ins 5G: inovações baseadas em software que facultam conceitos essenciais de tecnologia 5G às atuais redes móveis. “O 5G vai basear-se em novos casos de uso que necessitam de uma performance superior – desde os carros conectados com históricos imaculados a realidade aumentada para cirurgia remota, passando por filmes multi-K em equipamentos móveis", refere Arun Bansal, vice-presidente sénior e director da Business Unit Rádio da Ericsson. "O 5G vai desbloquear novas aplicações para o consumo e para as diferentes indústrias, e com os nossos planos de testes de campo numa fase avançada, estamos agora a apresentar os Plug-Ins 5G, que permitem os passos evolutivos de que os operadores precisam numa altura em que desenvolvem as redes que vão assegurar o seu futuro no 5G”. Espera-se que o LTE se continue a expandir e a evoluir, como forma de responder aos subscritores e às suas crescentes necessidades, no que toca à cobertura das apps para dados e vídeos, assim como às novas aplicações low power wide area (LPWA) para a IoT. Prevê-se que em 2019, o LTE vai ser a tecnologia de acesso móvel dominante globalmente, e será responsável por 4,3 mil milhões de subscrições até 2021. Em paralelo, o desenvolvimento do 5G vai envolver uma evolução das tecnologias atuais de acesso rádio e a adição de novas tecnologias estandardizadas, muitas vezes em frequências mais elevadas. Estas frequências superiores têm um espetro de transmissão mais curto que as atuais redes móveis e são propensas a efeitos de atenuação quando encontram vegetação e fatores relacionados com condições meteorológicas, o que pode impactar a sua performance e fiabilidade. No entanto, o fator essencial para o sucesso do 5G não se prende somente com o aproveitamento destes novos espetros de banda, mas também com a segurança de que “o todo é maior que a soma das partes”, quando se trata de combinar LTE com novas tecnologias de acesso rádio. “O 5G ganhou um inegável impulso no último ano. Ainda assim, sem a alocação de espetro ou a ratificação de standards, os operadores precisam de uma tática de migração que lhes permita aproveitarem os investimentos efetuados na sua rede de forma sincronizada com as suas estratégias de evolução para o 5G. Os Plug-Ins 5G da Ericsson garantem esta flexibilidade, apoiando a implementação de tecnologias avançadas de acesso a curto prazo, e a preparação para o 5G”, afirma Peter Jarich, vice-presidente de Consumer and Infrastructure Services, Current Analysis. Os Plug-Ins 5G da Ericsson incluem o Plug-In Massive MIMO, que é a combinação de Single-User MIMO (SU-MIMO) e beamforming suportado por antenas avançadas com um elevado números de portas direcionáveis; o Plug-In Multi-User MIMO, concebido com base no Massive MIMO, o Multi-User MIMO (MU-MIMO) transmite dados para múltiplos dispositivos pessoais usando os mesmos recursos de tempo e frequência e coordena o beamforming. O RAN Virtualization procura melhorar a eficiência e o desempenho da rede recorrendo a Virtual Network Functions (VNF) que são centralizadas numa plataforma comum que suporta tanto 4G como 5G; o Intelligent Connectivity permite que, em locais onde exista a sobreposição de cobertura 4G e 5G, a rede faça a ancoragem e o direcionamento inteligente de dados baseando-se nos requisitos da aplicação e na disponibilidade dos recursos de rede, aumentando o processamento combinado de dados dos recursos 4G e 5G; e o Plug-In Latency Reduction, que reduz os procedimentos de acesso e modifica a estrutura para permitir um acesso instantâneo à rede e transmissões mais frequentes. Os Plug-Ins 5G da Ericsson vão estar disponíveis para testes de operadores em 2016 e serão disponibilizados comercialmente no início de 2017. |