2023-10-13
De acordo com um estudo da Statista, a receita total de IoT referente ao mercado português deverá atingir €5.36MM até ao final deste ano. A aplicação desta tecnologia é liderada pelo setor automóvel, que contribui com €1.71MM. Espera-se que esta receita apresente uma taxa de crescimento anual (CAGR 2023-2028) de 13.49%, resultando num volume de mercado de €10.09MM até 2028 – continuando a ser liderada pelo setor automóvel, devido à massificação dos automóveis conectados (smart cars)
André Ribeiro, Data Center Sales Engineer na Schneider Electric
Este crescimento exponencial da adoção da IoT nos últimos anos deve-se especialmente às novas redes 5G, ao movimento de migração para a cloud por parte das empresas e, por último, ao aumento de aplicações e dispositivos de IoT no mercado. O uso da tecnologia IoT no setor automóvel, no consumo, cuidados de saúde, setor industrial, nas smart cities, na banca e noutras aplicações com menor expressão está a colocar pressão nas redes de telecomunicações dos operadores para que seja possível comunicar em tempo real e com a menor latência possível através do 5G. É evidente que, para além deste desafio de oferecer uma rede rápida e resiliente aos seus clientes, as operadoras não podem de todo negligenciar outros grandes desafios relacionados, proveniente do crescimento do tráfego nas redes 5G: o gasto em energia e emissões de carbono. Se estas preocupações não forem abordadas corretamente, a implementação do 5G levará ao consumo significativamente maior de energia pelas operadoras, precisamente no momento em que os principais stakeholders e a sociedade estão a exigir mais transparência, responsabilização e ações para reduzir o consumo de energia e as emissões de GEE. Neste contexto, as operadoras de telecomunicações enfretam um dilema: como podem crescer através do 5G e ao mesmo tempo ser sustentáveis? Considero que, em vez de verem a energia e as emissões como um desafio a superar através da mitigação, devem vê-las como oportunidades com potencial a explorar. Ao adotar as melhores práticas da gestão de energia, as operadoras podem lidar com as exigências dos stakeholders e também promover a credibilidade, os insights e as competências de que precisam para trazer novos serviços integrados ao mercado. Ou seja, devem adotar as melhores práticas energéticas no design, aquisição, implementação e operações de 5G, sendo que existe bastante espaço para melhorias, e muitas delas “fáceis de alcançar”. Algumas medidas práticas em 5 categorias:
Em paralelo, é necessário estabelecer um governance nas empresas para garantir que os objetivos energéticos e de sustentabilidade se traduzem em ações efetivas. Estabelecer metas ousadas para se tornarem neutras em carbono até uma determinada data é um bom começo, porém, a liderança precisa ir muito além para garantir que as metas são cumpridas e os clientes se envolvem também:
A questão e desafio que se coloca agora é: como materializamos ou respondemos a todos estes pontos? É aqui que uma empresa como a Schneider Electric pode acrescentar valor, tornando-se o seu parceiro digital para a sustentabilidade e a eficiência, contribuindo para aceleração e transformação digital das suas infraestruturas críticas – Data Center, infraestruturas edge, edifícios e indústria –, sempre com a visão de criar um futuro inteligente e sustentável num novo mundo elétrico. Oferecemos as melhores soluções de software, consultoria e serviços digitais do mercado, que vão permitir-lhe, através da disponibilidade dos dados, criar KPIs relevantes que darão visibilidade sobre diversas áreas (as que contribuem para o desperdício de energia, onde reduzir custos e onde pode aumentar a sua eficiência), além de contribuírem para uma tomada de decisão mais assertiva e consciente para que consiga atingir as metas de sustentabilidade. Esta é uma das áreas em que somos especialistas e estamos preparados e disponíveis para ser seu parceiro. Aceita este desafio?
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Schneider Electric |