2021-5-19
Gestão, Automação, Segurança e Inteligência Artificial para as redes de Nova Geração
A situação epidemiológica que resultou da pandemia associada ao vírus SARS-CoV-2, provocou, como sabemos, algumas alterações à forma como vivemos e nos relacionamos. A necessidade de manter o distanciamento social obrigou a que grande parte das empresas em setores não industriais adotassem medidas de teletrabalho, que até ver, se manterão até ao final deste ano. A desmobilização dos trabalhadores e respetivas ferramentas de trabalho para as suas próprias casas levou a uma redução do investimento nas redes empresariais, com maior expressão nas redes de acesso wired e wireless. Com os escritórios vazios e a força de trabalho remota, o foco das empresas foi, durante o ano transato, assegurar as ferramentas de colaboração e soluções de segurança necessárias para garantir a continuidade do negócio. Contudo, enquanto que o teletrabalho veio para ficar, a pouco e pouco o regresso à normalidade tem levado à reabertura dos escritórios. As redes empresariais são agora, as que mais necessitam de evoluir e se adaptar a uma nova realidade. Uma realidade de utilizadores e dispositivos, muitos não seguros, mais móveis que nunca, sensorização IoT para monitorização dos espaços, reuniões híbridas e aplicações cloud de alto débito. Por estes motivos, a arquitetura de uma rede de acesso moderna, assenta não só sobre equipamentos de switching e wireless mais seguros, com maiores throughputs, funcionalidades e interoperabilidade, mas também sobre um novo paradigma de gestão. Atualmente, a maioria das configurações e alterações feitas nos equipamentos de acesso são ainda manuais, o que inevitavelmente aumenta o custo e tempo despendido em troubleshooting, resultado de erros humanos. A necessidade de redes mais escaláveis, flexíveis e ágeis, torna-as bastante mais complexas de aprovisionar e operar, colocando uma pressão acrescida e por muitas vezes incomportável sobre as equipas de IT, que sem o auxílio de ferramentas de gestão modernas, não têm capacidade para extrair todo o potencial da infraestrutura de acesso, sobretudo com as necessidades mais exigentes de garantir a segurança dos utilizadores, endpoints e da própria rede corporativa. Na Cisco, acreditamos que a rede de Campus é o ponto de partida para maximizar a colaboração, produtividade e qualidade de experiência dos utilizadores, quer no consumo de aplicações, como no onboarding dos seus dispositivos. Para isso, lançámos a família de equipamentos Catalyst 9000, nos quais se inserem switches, APs Wi-Fi e controladoras wireless, que permitem aos nossos clientes retirar o maior partido possível das suas redes de acesso, garantindo que estas se mantêm dinâmicas, com capacidade evolutiva e acesso às últimas inovações. Com suporte para Wi-Fi 6, com velocidades wireless até 10Gbps, bem como capacidade de identificar malware em tráfego encriptado, os Catalyst 9000 respondem a todo o tipo de requisitos, utilizando um único sistema operativo, tornando as políticas de acesso transversais a toda a rede. Apesar da capacidade, resiliência e funcionalidades do hardware e software destes equipamentos, é necessário disponibilizar às equipas que os gerem uma nova forma de orquestração que acompanhe a evolução da própria infraestrutura. O DNA Center permite maximizar o retorno do investimento numa arquitetura de rede digital ou Digital Network Architecture (DNA), alicerçada no portfólio de acesso Cisco. Com esta plataforma de gestão centralizada, expandimos os limites do que uma rede de acesso poderá fazer pelos nossos clientes, desde monitorização histórica e em tempo real, alarmística baseada em Inteligência Artificial, segmentação e securização de toda a rede, sugestão inteligente de passos de remediação, visibilidade detalhada de aplicações, utilizadores, endpoints e ativos de rede, bem como automatização do aprovisionamento dos mesmos e das próprias day-2-operations. A transformação digital das empresas é fundamental para a reinvenção dos seus modelos de negócio e posicionamento dentro dos mercados em que se inserem. A inovação tecnológica que tem ocorrido no mundo do networking e que é colocada ao dispor das empresas, permite que as mesmas se tornem mais ágeis, com capacidade de responder mais rapidamente aos desafios que lhes são colocados, tal como a pandemia o veio demonstrar. Mas para isso, é necessário que as equipas responsáveis pela adoção destas novas soluções reduzam tanto quanto possível o tempo despendido em operações de manutenção, e se foquem na inovação. É precisamente esse o objetivo do DNA Center, que é já realidade indispensável em dezenas de milhares de clientes em todo o mundo, permitindo que estes tenham toda a informação relevante para a tomada de decisões de transição digital ao mesmo tempo que lidam com o regresso dos seus funcionários ao local de trabalho.
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