2024-12-10
Depois de cidades como Londres ou Roma, Lisboa também recebeu o roadshow da Vertiv que passou por cidades um pouco por toda a Europa
Lisboa foi a 14.ª paragem do roadshow da Vertiv, intitulado “AI Solutions Innovation”, no dia 5 de dezembro. Com o apoio da Nvidia, Supermicro e PortugalDC, a Vertiv partilhou, junto dos seus Parceiros e clientes, experiências, histórias e soluções relacionadas com a Inteligência Artificial (IA). Mário Vasconcelos, Sales Enterprise Accounts Director para Portugal e Espanha da Vertiv – empresa que nasceu em 1965 e que se dedica a data centers e a infraestruturas críticas –, relembrou que a IA é “a capacidade de sistemas computacionais de executarem tarefas que, normalmente, seriam executadas por humanos”. Neste sentido, “as empresas já não são meras espectadoras. Têm de se adaptar”. Arrefecimento líquido Stefano Salvagnin, Technical Sales Engineer da Vertiv, subiu ao palco do roadshow da Vertiv para falar da integração do arrefecimento líquido – ou liquid cooling – nos data centers. A revolução da inteligência artificial está a chegar e é preciso preparar as infraestruturas para esta nova realidade. Salvagnin defende que é preciso “preparar para o liquid cooling e, se não agora, muito em breve”. Sabendo que não se deve desligar o arrefecimento por ar, uma vez que “não vai a lado nenhum”, o arrefecimento líquido “não é uma tecnologia do futuro” e um sétimo do mercado de arrefecimento de data center diz respeito ao arrefecimento líquido. Para Stefano Salvagnin, há quatro fatores a ter em conta na adoção de arrefecimento líquido: TDP, densidade do rack, compatibilidade do IT e readiness. Se os chips presentes no data center têm um TDP acima dos 700-800W, o arrefecimento líquido pode ser uma melhor opção. Depois se a densidade do rack for entre os 40-60W, estes racks devem passar para arrefecimento líquido. É ainda preciso confirmar que o IT presente no data center é compatível com arrefecimento líquido. Por último, é preciso perceber se o data center onde está a infraestrutura está preparado ou está a considerar mudar para arrefecimento líquido. Acelerar a inovação (com IA) Para terminar o evento, Patrícia Monteiro, Inside Partner Business Manager da Nvidia, Ricardo Lugão, Business Development Manager da Supermicro, e Alex Cordovil, Global Channel Development Director da Vertiv, juntaram-se em palco para uma mesa-redonda – moderada por Marta Quaresma Ferreira, jornalista do IT Channel –, sob o tema “Driving Innovation in AI”. Considerando o impacto ambiental da IA e de como a infraestrutura está a moldar o avanço desta tecnologia, Alex Cordovil destacou que a eletricidade “é a principal linha de custo de um data center”. As soluções da Vertiv “são pensadas para maximizar a eficiência energética e minimizar o custo de operação dos clientes, sem abrir mão das necessidades de redundância, uptime e flexibilidade”.
Ricardo Lugão relembrou que a Supermicro “tem o certificado de green computing” e tem um elevado investimento em investigação e desenvolvimento, onde “metade do headcount” da empresa é dedicado a esta área. O objetivo da empresa passa por “propor alta densidade e ocupar o menor espaço com o máximo de recursos computacionais, potenciando a eficiência energética”.
Já Patrícia Monteiro referiu que “a computação acelerada apresenta uma nova era de computação”, onde “quaisquer aplicações podem ser aceleradas, não apenas a IA”. A Nvidia acredita que está a “proporcionar as empresas com conhecimento e tecnologias ‘à prova do futuro’”. Deste modo, a Nvidia procura que cada nova arquitetura seja “mais eficiente do que a anterior”. Tão relevante quanto o hardware é a “aposta em otimização e desenvolvimento de software” que ajudam “a acelerar algoritmos e melhorar a eficiência energética”.
Alex Cordovil reforçou, ainda, que a Vertiv tem vindo “a trabalhar em colaboração com os líderes em IA – como fornecedores de serviços de cloud a produtores de chips – para desenvolver novos paradigmas adequados a uma nova realidade de infraestrutura”. “Estamos a ouvir os clientes, os fornecedores e os Parceiros e a trabalhar em conjunto para antecipar e resolver problemas complexos para esta nova revolução digital”, explicou Alex Cordovil.
Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Vertiv |