Luís Feitor, Specialist Systems Engineer da Commvault em 2024-3-07

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Mais dados significa mais riscos?

À medida que as organizações se deparam com volumes de dados cada vez maiores, torna-se mais difícil controlar os custos e enfrentar o risco de não conformidade. A tendência de crescimento exponencial dos dados está bem estabelecida. Além disso, de acordo com a IDC, prevê-se que 80% dos dados não sejam estruturados até 2025, o que torna vital a gestão dos ciclos de vida da informação e o controlo dos orçamentos de armazenamento

Mais dados significa mais riscos?

Luís Feitor, Specialist Systems Engineer da Commvault

Este facto traz consigo um conjunto complexo de desafios, prioridades concorrentes e, claro, riscos. Por exemplo, as empresas de todo o mundo estão a lutar para gerir os seus dados não estruturados e, ao mesmo tempo, o custo médio da conformidade está a aumentar rapidamente.

Para complicar ainda mais a situação, o valor latente frequentemente contido nos dados não estruturados explica o facto de serem retidos volumes cada vez maiores, apesar de as organizações nem sempre saberem o que fazer com eles. No entanto, se forem bem geridos, as empresas podem tirar partido de um manancial de informações para gerar vantagens competitivas e crescimento.

Contudo, a questão do risco é fundamental e tornou-se uma consideração estratégica central, uma vez que as organizações procuram otimizar os seus ativos sem serem vítimas da ameaça constante de violações e roubo de dados.

Outro requisito fundamental para a gestão de conjuntos de dados em crescimento é garantir a conformidade com um conjunto cada vez maior de regulamentos e normas. Por exemplo, as leis de privacidade de dados, como o GDPR e a CCPA, estabelecem uma variedade de obrigações e a perspetiva de pesadas penalizações quando não são cumpridas. Além disso, as políticas de retenção de dados variam consoante a indústria e a região, exigindo que as empresas retenham determinados registos durante um período específico, enquanto as regras de soberania de dados determinam onde os dados podem ser armazenados e processados com base na sua origem e destino.

Considere, por exemplo, as questões de risco associadas aos dados obscuros - dados não estruturados e não explorados. Para gerir eficazmente os dados obscuros, é importante levar a cabo um processo de definição do perfil de risco. Isto implica identificar onde a informação está armazenada, se é estruturada ou não estruturada, e depois determinar um plano de execução adequado para gerir os dados no ambiente. Desta forma, as organizações podem esclarecer os dados obscuros e decidir qual a melhor forma de lidar com eles - um processo análogo ao de limpar um armário antes de mudar de casa.

Da mesma forma, as equipas de dados e tecnologia não querem perder tempo a gerir itens inúteis quando se podem concentrar em aproveitar o valor inerente dos dados úteis. Para se ter uma ideia, dados de má qualidade custam às organizações uma média de 9,7 milhões de dólares por ano, de acordo com a Gartner.

Outro aspeto fundamental da gestão dos diversos conjuntos de dados atuais é a otimização dos seus custos de armazenamento. Por exemplo, os dados não estruturados podem consumir muito espaço de armazenamento se não forem corretamente geridos. Armazenar todos os dados não estruturados no local pode ser dispendioso e ineficiente, enquanto mantê- -los na cloud pode ser arriscado e imprevisível. Cada vez mais, as organizações estão a perceber que a solução ideal é ter um modelo de armazenamento híbrido que aproveite as opções no local e na cloud com base no valor e nos padrões de utilização dos dados.

Avançar na ciber-resiliência e inteligência de dados com IA e Commvault Cloud

Commvault Cloud, powered by Metallic AI, é uma plataforma nova e única que está a mudar as regras do jogo na forma como as equipas de TI e de segurança podem melhorar radicalmente a ciber-resiliência numa era de ransomware generalizado e ataques cibernéticos perigosos.

A Commvault Cloud vem unificar todas as ofertas de SaaS e software da empresa numa única plataforma, onde a visibilidade e o controlo podem ser geridos de forma holística através de um único painel de controlo. Mas o Commvault Cloud vai mais longe. Esta nova plataforma foi concebida especificamente a pensar na ciber- -resiliência, para permitir aos utilizadores prever ameaças de forma mais rápida, realizar recuperações limpas e acelerar os tempos de resposta às ameaças, tudo isto com o menor custo de propriedade possível (TCO).

E, com a arquitetura única da Commvault Cloud, os clientes podem proteger e recuperar os seus dados em qualquer workload e infraestrutura, e a partir de qualquer lugar.

Conheça as principais capacidades da Commvault Cloud:

  • Reúne proteção de dados, segurança, inteligência e recuperação numa única plataforma;
  • Fornece capacidades de IA para derrotar ciberameaças; inclui integração com o Microsoft Azure OpenAI Service;
  • Proporciona uma recuperação mais fiável graças ao primeiro serviço em clean room do setor;
  • Introduz quatro pacotes, incluindo o Platinum Resilience – um novo standard em ciber-resiliência alojado na cloud;
  • Utiliza a análise preditiva de ameaças em tempo real para encontrar ransomware alimentado por IA, incluindo a deteção de malware de IA que muda de forma, antes que afete as cópias de segurança dos clientes e a sua capacidade de recuperação.

Commvault Cloud e o Microsoft Azure

Após um ciberataque, ter um backup limpo é fundamental, assim como ter um local limpo para a recuperação. É por isso que a Commvault anuncia o Cleanroom Recovery.

Com o Commvault Cloud, e em parceria com a Microsoft Azure, os clientes podem utilizar este serviço para recuperar para um espaço limpo e sempre pronto na cloud, ajudando a garantir recuperações rápidas, sem fricção e fiáveis. Esta oferta é ideal para os clientes que querem realizar testes de resposta a incidentes de forma rotineira.

Gestão inteligente de dados

Dada a complexidade destas questões, a gestão de conjuntos de dados empresariais em crescimento não é simplesmente uma questão de comprar mais e mais capacidade de armazenamento e arquivá-la cegamente.

Para muitas organizações, a resposta a estes desafios significativos reside no aproveitamento da agilidade da cloud para ajudar a controlar os custos e os riscos face a esta explosão de dados.

As organizações “preparadas para os dados” de hoje dão prioridade a uma gestão eficaz dos riscos, uma abordagem que exige um planeamento antecipado e a capacidade de adaptar e atualizar os perfis de risco em tempo real. Isto só pode ser conseguido através da implementação de estratégias inteligentes, ou seja, uma abordagem abrangente e holística para gerir, proteger e otimizar os dados ao longo de todo o seu ciclo de vida. Na prática, isto significa ter um conhecimento profundo do panorama de dados de uma organização para identificar e classificar diferentes tipos de dados, incluindo dados estruturados, não estruturados e obscuros.

A gestão inteligente de dados também envolve a automatização e a orquestração dos processos de gestão de dados para simplificar e otimizar as principais tarefas, reduzindo o tempo e os recursos necessários. Além disso, esta abordagem incorpora estratégias modernas de proteção de dados, tais como cópia de segurança, recuperação e arquivo, para garantir que os dados estão protegidos e disponíveis quando necessário.

Ao adotar uma abordagem holística e inteligente da gestão de dados em todas as suas formas, as empresas podem avançar de forma transformadora para tirar partido do seu valor. Desde uma melhor compreensão dos clientes, dos mercados e das operações até uma maior inovação, a gestão inteligente dos dados assegura um equilíbrio entre estas oportunidades e a necessidade de cumprir várias regras e regulamentos. Desta forma, as organizações de todo o mundo têm a ganhar, uma vez que os dados se tornam um ativo mais tangível sem introduzir mais riscos.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Commvault

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