Paulo Rodrigues, Head of Sales & Marketing Value na V-Valley em 2024-11-19

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Desafios e Oportunidades na Integração da Inteligência Artificial nas Empresas

O desenvolvimento económico das empresas passa, em larga medida, pela capacidade destas em adaptar-se ao ecossistema que as envolve

Desafios e Oportunidades na Integração da Inteligência Artificial nas Empresas

Paulo Rodrigues, Head of Sales & Marketing Value na V-Valley

Vivemos numa era onde o machine learning e a adoção da IA no daily life das organizações já não se cingem a uma perspetiva visionária, são a realidade, pela qual, em larga medida, o sucesso é medido. Seja a capacidade de resposta às exigências que se apresentam, ou encontrar soluções perante os dilemas de parceiros e clientes, é impossível fugir as estas premissas.

Numa ótica macro, este é o Estado da Arte com que nos deparamos diariamente. Vamos agora mais a fundo, centremos as nossas atenções em alguns dos grandes desafios que se levantam neste capítulo.

Desde logo, consideremos a forma como as infraestruturas das corporações se enquadram em todo o contexto. Cientes que, inevitavelmente, requer-se em alguns casos um considerável esforço financeiro. Por exemplo, através do ajustamento dos investimentos associados, sem deixar de levar em consideração tudo o que concerne as alterações legislativas emanadas e que direcionam para o ecossistema das PME’s. Este é, efetivamente, um grande desafio, sem deixar de levar em consideração que muitas das estruturas não integram equipas de TI capazes de liderar estes processos. Ou seja, é de todo conveniente, aliás, imperativo, contratar estes serviços.

Pois bem, é nesta fase que entram os denominados Parceiros Tecnológicos. E em que medida? Por exemplo, pela sua capacidade para compreender o que deve ser adotado, por forma a cumprir as disposições e realisticamente entregar serviços que correspondam às necessidades de procedimentos, que lhes permitam estar em cumprimento com as diretrizes legais. Num primeiro momento, e para que este levantamento de necessidades se adeque, é preciso entender o ADN da empresa. Por exemplo, identificar o perfil de trabalho dos colaboradores, qual a relevância dos dados para a organização, catalogar-se ou classificar-se corretamente a informação da empresa. Estas são algumas premissas relevantes, que permitem ajudar à prescrição das soluções possíveis e, inevitavelmente, como fazê-lo dentro das balizas correspondente à capacidade de investimento possível.

Igualmente a automação, decisivo na dinâmica tecnológica das organizações. Existem processos que podemos colocar nesta rubrica, que possibilita a libertação de recursos para outras tarefas, as quais podem gerar mais negócio para a empresa. Com a presunção de que a IA tem como mote valorizar o papel humano, numa ótica colaborativa, não a supressão de postos de trabalho. As estruturas e respetivos profissionais devem olhar para este conceito como uma espécie de brainstorming de elevado alcance, só possível com a disponibilidade operacional deste tipo de recursos.

Uma estratégia que seja capaz de implementar as melhores práticas de sustentabilidade é, também, fundamental. E os aspetos decorrentes de uma política energética responsável são prioritários no comportamento da organização, na sua avaliação e na forma desta comunicar com a comunidade. Nesse sentido, também a automação de processos ajuda a uma participação ativa. E, ao colocar a “máquina” a operar em condições ótimas, permite alcançar um efeito regulador no que respeita ao consumo energético.

Por fim, toda a disponibilização de serviços na cloud, seja a nível de armazenamento, mas também automação, cria todo um paradigma no que concerne à disponibilidade da informação em qualquer momento e lugar. A regulação vem aconselhar e despertar a atenção para esta necessidade. De facto, os dados estão acessíveis numa miríade de formatos; mas, independentemente do público a alcançar, não existe melhor forma de estar atualizado do que neste modelo de serviços cloud. E as exigências a nível de performance e segurança obrigam a que assim seja, sempre com a mais recente atualização, por forma a prestar o melhor serviço na vasta dimensão empresarial.

Em suma, exige-se, pois, a disponibilização de sistemas ágeis, fiáveis, seguros e de alta performance.

 

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela V-Valley

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