Filipe Frasquilho, Diretor de Negócio Datacenter & Cloud da IP Telecom em 2024-3-12
A eficiência e flexibilidade das infraestruturas de IT são pontos cruciais para a combinação de ambientes híbridos, tanto em Data Centers (DC) de grande capacidade, como em Micro Data Centers com Edge Computing (EC), em modelos de cloud pública, multicloud e cloud privada
Filipe Frasquilho, Diretor de Negócio Datacenter & Cloud da IP Telecom
O amadurecimento do mercado de cloud computing nos cloud providers, bem como nos utilizadores/ consumidores tem permitido identificar abordagens mais realistas e inteligentes, no que diz respeito à identificação das melhores soluções para cada workload. Existem vários estudos que indicam que muitas das entidades que avançaram para a migração de todos os seus sistemas e workloads para a cloud pública, sem qualquer análise e transformação aplicacional para aproveitar os benefícios das soluções cloud native, estão a recuar para modelos híbridos. As aplicações monolíticas, que exigem maiores recursos devido à sobrecarga e consistência, não tiram partido dos ambientes de cloud pública como as aplicações cloud native e necessitam de sofrer transformações aplicacionais para que possam ser mais eficientes, mais flexíveis e ter menores custos. A relevância de trabalhar dados reais online e obter informação e respostas quase imediatas às necessidades das várias entidades, tem levado a uma reformulação do posicionamento das capacidades de processamento, isto é, efetuar uma distribuição entre os DC, sejam de EC ou outros. As novas arquiteturas aplicacionais exigem infraestruturas híbridas e personalizadas, com um enorme foco no EC, para atender às suas necessidades específicas. Neste contexto de EC, a sustentabilidade e eficiência energética, a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das Coisas (IoT) exigem soluções para otimizar o consumo de energia, a eficiência e a rapidez de resposta na sua globalidade. Para conseguir responder a estes desafios o EC é fundamental, tanto na velocidade como na proximidade. A necessidade de processamento local de dados, assim como, a proliferação de micro serviços está, cada vez mais, a impulsionar a utilização de EC em micro Data Centers. Estes espaços locais permitem reduzir a latência e melhorar a confiabilidade dos serviços sempre em segurança. Por outro lado, a preocupação com a cibersegurança tem sido um dos pontos mais críticos com o aumento da superfície de ataque em ambientes multicloud, híbridos e de EC. Sendo que, o caminho efetuado nesta área devido à cloud pública tem permitido a implementação de algumas estratégias que respondem à diversificação da superfície de ataque, revertendo a consolidação dos DC e dos serviços cloud, introduzindo novos locais como o EC e multicloud. Deste modo, o EC será fundamental para a proliferação dos casos de uso em setores como a Saúde, os Transportes, a Indústria, a Agricultura, entre outros. Com a criação de mais dados, as componentes de privacidade e soberania passam para uma prioridade ainda mais elevada, sendo, por isso, necessário garantir a componente de governança dos dados como ponto fundamental para garantir as componentes de compliance. Nestes casos, os DC locais, como os DC da IP Telecom, são uma mais-valia para a garantia de conformidade. Como tendências de curto-médio prazo temos:
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