Paulo Pinto, BDM I Securing Cloud and Business Transformation da Fortinet em 2025-4-15
Os responsáveis de segurança enfrentam uma pressão crescente para se defenderem contra as ciberameaças em constante evolução, ao mesmo tempo que têm a difícil tarefa de gerir infraestruturas cada vez mais complexas
Paulo Pinto, BDM I Securing Cloud and Business Transformation da Fortinet
Com uma superfície de ataque cada vez mais alargada, um fluxo frequente de alertas de segurança e o desafio de mitigar vulnerabilidades de zero-day, os CIOs e CISOs devem encontrar formas de fortalecer defesas e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência operacional. Infelizmente, as abordagens de segurança tradicionais têm dificuldade em acompanhar o ritmo, tornando necessárias soluções orientadas para a IA. O desafio começa aqui quando as soluções de segurança, com recurso à IA, não são desenvolvidas segundo um padrão. Muitas continuam a operar em silos ou não possuem dados robustos de treino, o que aumenta exponencialmente o surgimento de novos riscos devido ao desenvolvimento apressado. O FortiAI, incorporado ao FortiAnalyzer, por sua vez, foi desenvolvido com base num legado de inovação com mais de dez anos e um conjunto de patentes de IA da Fortinet. Não só permite melhorar as operações de segurança, automatizando a deteção de ameaças, como reduz as cargas de trabalho manuais e capacita as equipas com inteligência acionável sem as ineficiências ou limitações das ferramentas de IA autónomas. Através do FortiAI é possível automatizar os processos de recolha, análise e resposta a ameaças, permitindo uma deteção mais rápida e eficaz. Esta automação reduz a fadiga causada por alertas excessivos e diminui os tempos de resposta. Por exemplo, os analistas de segurança podem recorrer a pesquisas orientadas por IA, como "Quais são as ameaças mais críticas das últimas 24 horas?" ou "Que malware conseguiu contornar os controlos de segurança hoje?", obtendo respostas imediatas e prioritárias. Todos sabemos que a gestão do volume elevado de alertas diários é, sem dúvida, um dos maiores desafios para as equipas de segurança, então qual a razão para não estarmos a utilizar uma análise orientada por IA para categorizar e priorizar automaticamente estes alertas com base na sua gravidade, impacto e probabilidade de sucesso? A resposta até pode não ser assim tão linear, mas aquilo que sabemos é que este tipo de ferramentas, como o FortiAI, permite às equipas de segurança concentrarem-se nas ameaças mais urgentes, reduzindo o tempo desperdiçado com falsos positivos, o que se traduz em eficiência operacional. Com base neste cenário, a verdade é que a segurança reativa já não é suficiente. O FortiAI melhora a capacidade de deteção proativa de ameaças ao analisar dados e históricos de ataques, telemetria de rede e inteligência de segurança em tempo real. As equipas podem utilizar pesquisas orientadas por IA, como "Mostre-me anomalias no comportamento dos utilizadores na última semana", para descobrir ameaças ocultas e monitorizar com precisão os movimentos dos agentes de ameaças. Ao fornecer detalhes sobre as origens do malware, endpoints afetados e cronologias de ataques, o FortiAI acelera a investigação e permite respostas mais eficazes. Ao automatizar a triagem de alertas e otimizar a resposta a ameaças, o FortiAI permite que as equipas de segurança se concentrem em iniciativas estratégicas, como conformidade, deteção de ameaças a longo prazo e melhorias na arquitetura da sua infraestrutura de segurança. Para CIOs e CISOs, a integração de segurança orientada por IA não se trata apenas de eficiência, mas também de preparar as operações para o futuro. A IA está a transformar rapidamente a forma como as organizações gerem redes e segurança, criando uma abordagem mais ágil e resiliente à cibersegurança.
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