A Revolução da IA: Oportunidades e Desafios de hoje para o futuro de amanhã

Apesar dos enormes benefícios potenciais, muitas organizações encontram desafios ao implementar estas tecnologias de forma eficaz e segura, numa perspetiva de longo prazo.

A IA passou de uma tecnologia emergente para ser um pilar essencial em empresas de todas as dimensões. Desde a otimização/automação de processos até ao desenvolvimento de produtos inovadores, está a redefinir operações e estratégias num mercado cada vez mais digital. No entanto, a sua adoção continua a apresentar entraves, sobretudo para as PME, que poderão enfrentar obstáculos económicos e/ou técnicos. Já a automação inteligente de processos através de IA está a transformar tarefas repetitivas em processos automatizados, libertando os colaboradores para atividades de maior valor, como criatividade, resolução de problemas e tomada de decisões estratégicas. Isto traduz-se em mais eficiência e proatividade, bem como colaboradores mais motivados e realizados. No entanto, também levanta preocupações, como a possível redução de postos de trabalho, sobretudo entre os menos qualificados.

A IA também impulsiona a análise preditiva e a tomada de decisões baseadas em dados, ao analisar grandes volumes de informação em tempo real, identificando padrões e tendências que suportam decisões mais sólidas. Esta capacidade traduz-se numa visão mais completa da realidade e em escolhas mais bem fundamentadas, especialmente em contextos incertos. Ainda assim, importa garantir que os dados utilizados não perpetuam desigualdades existentes.

Adicionalmente, permite oferecer experiências mais personalizadas e relevantes a clientes e colaboradores, com base no seu comportamento e preferências. Este é um dos maiores trunfos da IA: adaptar produtos, serviços e conteúdos às necessidades específicas de cada utilizador. Porém, o crescimento da personalização levanta questões éticas, exigindo políticas rigorosas de proteção de dados, liberdade de escolha e o uso de ferramentas que respeitem princípios éticos.

Outro impacto inevitável é o aumento exponencial da procura de capacidade computacional, tanto no edge como nos Data Centers. Tal como aconteceu no início da Transformação Digital, estamos perante um novo desafio: o consumo energético necessário para sustentar as operações de IA. A gestão eficiente destes recursos energéticos é agora crucial. A IA, ao processar enormes quantidades de dados, exige energia substancial, colocando pressão nas infraestruturas – desde o arrefecimento dos sistemas até ao fornecimento energético contínuo.

Neste contexto, é importante ter uma visão e controlo otimizados sobre os sistemas elétricos e os seus requisitos. Esta necessidade representa uma oportunidade de alcançar maior eficiência, fiabilidade e sustentabilidade, e é aqui que entram ferramentas digitais capazes de apoiar desde o design até à operação.

Para o design de sistemas de IA, a Schneider Electric disponibiliza ferramentas avançadas que criam uma réplica virtual da infraestrutura elétrica de um Data Center, aliada a dados em tempo real, análises e algoritmos inteligentes. Estes permitem, entre outros: simulações avançadas, análise de cenários “What-If”, monitorização do desempenho, otimização energética, manutenção preditiva e planeamento da infraestrutura com base no consumo real – reduzindo o custo total de propriedade.

No momento da operação, há ferramentas que asseguram a recolha, processamento e disponibilização de dados críticos para a tomada de decisão, promovendo uma melhor gestão de energia, maior eficiência dos Data Centers e ambientes mais sustentáveis.

Em suma, gerir os recursos energéticos num contexto de IA exige uma abordagem integrada, que envolva inovação tecnológica, investimento em fontes renováveis, otimização de infraestruturas e adoção de soluções digitais inteligentes.

Convido-o a aprofundar a resposta a estes desafios com a Schneider Electric – o seu parceiro tecnológico para o presente e o futuro.

Conteúdo co-produzido pela MediaNext e pela Schneider Electric