Miguel Bilimória, Chief Product Officer na PHC Software em 2024-5-24
Num mundo empresarial cada vez mais acelerado e competitivo, as pequenas e médias empresas (PME), especialmente as do segmento de mid market, enfrentam o desafio constante da falta de tempo. O ERP é essencial para monitorizar operações, identificar tendências, melhorar a produtividade e tomar decisões informadas
Miguel Bilimória, Chief Product Officer na PHC Software
Hoje em dia, porque os gestores procuram ganhar tempo para administrar as suas empresas, os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) apresentam-se como ferramentas bastante importantes já que disponibilizam soluções inovadoras que permitem ao gestor liderar a empresa de forma mais eficiente e torná-la competitiva. Os ERP são essenciais para garantir o cumprimento de obrigações legais de forma eficiente, e também para maximizar as interações com o estado através de webservices. Estes sistemas gerem de forma eficaz toda a cadeia de valor, desde a aquisição de matérias-primas até à entrega final ao consumidor, passando por etapas como a produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição. O impacto? Um aumento significativo na eficiência operacional e uma redução substancial dos custos, sem sacrificar a qualidade ou a satisfação do cliente. Um ERP pode transformar a gestão e isso é diferenciador. Imaginemos, por exemplo, uma funcionalidade num ERP que permite a comunicação com diversos bancos utilizados pela empresa e automatiza todo o processo de reconciliação bancária. Estou a referir-me a um ERP que integra tecnologias de Robotic Process Automation (RPA) e Machine Learning para uma reconciliação bancária avançada que abrange a tesouraria e a gestão inteligente de cobranças. Este processo de cobrança envia automaticamente avisos de pagamento baseados em critérios pré-definidos e permite pagamentos através de um portal de self-service. Mas, e se aliarmos o ERP à Inteligência Artificial? Sem dúvida que vamos ter uma verdadeira revolução na gestão. Acredito, mesmo, que a adoção da Inteligência Artificial Generativa em ERP é um game changer para as PME, pois esta tecnologia abre portas a uma nova era de gestão suportada em dados. Não é de agora, mas o que é certo é que estamos a assistir a uma massificação deste tipo de tecnologia disruptiva, que antes parecia mais distante e apenas acessível às grandes empresas e multinacionais, e que agora está ao alcance das PME. A integração da IA acelera as operações rotineiras e melhora a qualidade e a precisão das análises, o que é essencial para que se tomem decisões estratégicas eficazes. Um ERP que integra IA permite que as empresas sejam mais rápidas e competitivas, adaptando-se melhor às dinâmicas do mercado atual. De acordo com um estudo realizado pelo MIT em março de 2023 as pessoas que utilizaram o GenAI em tarefas quotidianas tornaram-se 37% mais rápidas e melhoraram a qualidade do seu trabalho em 20%. Imaginemos realizar em três dias o trabalho que antes demorava cinco dias. Este aumento de produtividade vai mudar as regras do negócio, do trabalho e das empresas. E já está provado que a IA ajuda as empresas a serem mais competitivas, a ganhar tempo e a aumentar a qualidade do serviço prestado. Por todas estas razões, acredito firmemente que o ERP do futuro será aquele que integra Inteligência Artificial, permitindo a sua utilização simples e eficiente nas tarefas diárias das empresas. Um ERP capaz de integrar e interpretar grandes volumes de dados transforma-se numa ferramenta poderosa de gestão estratégica, fundamental para qualquer empresa que ambicione eficiência e inovação no cenário empresarial competitivo atual. Em conclusão, os sistemas ERP são muito mais do que simples ferramentas de gestão; são facilitadores estratégicos que permitem às empresas otimizar operações, maximizar recursos e antecipar desafios futuros. Com o avanço tecnológico, os ERP continuam a evoluir, oferecendo soluções cada vez mais integradas e inteligentes que prometem revolucionar a forma como as empresas gerem os recursos e tomam decisões. No futuro, os ERP não serão apenas uma ferramenta auxiliar na gestão, mas um componente central na estratégia de qualquer empresa dinâmica e orientada para o futuro.
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